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Kleina tem vantagem para negociar renovação com Verdão

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 Gilson Kleina nunca foi prioridade no Palmeiras para permanecer no cargo em 2014. Depois da negativa do argentino Marcelo Bielsa, no entanto, a diretoria veio a público dizer que ele era a "primeira opção no Brasil" para comandar o time alviverde. Essa súbita mudança de direção na cúpula palmeirense faz com que ele saia de preterido para desejado. Ciente disso Kleina deve endurecer o jogo para renovar.

Ele realmente deve permanecer em 2014, mas ganhou um elemento a mais para negociar: o fato de a diretoria ter admitido publicamente que ele é a única opção que cabe no orçamento. Isso dever aumentar suas exigências, ainda mais por saber que foi oferecido a Bielsa mais do que os seu salário mensal de cerca de R$ 300 mil.

"Agora as ideias tem que bater. É um ano histórico para o palmeirense, e eles estão esperando muito da gente. Nada tem que ser feito na euforia, tem que ser feito com muito estudo, com cabeça fria", explicou.

José Carlos Brunoro, diretor executivo do clube, afirmou que para que Kleina tivesse que ser substituído, teria que ser algo "de fora do Brasil, de muito impacto, muito diferente". Bielsa se enquadraria nesse quesito. De acordo com o dirigente, no entanto, existem pontos de convergência entre os dois profissionais.

"Queremos a filosofia do Gilson Kleina. Tem muitos pontos em comum entre o Gilson Kleina e o Bielsa. São pontos bem legais que foram conversados e vimos que eles têm semelhanças", disse. Quando questionado sobre quais seriam esses pontos parecidos, o cartola desconversou. "Se eu fosse ficar falando isso aqui, a entrevista não acabaria nunca".

Além disso, Kleina também possui o apoio incondicional do elenco palmeirense, que há tempos vem pedindo sua manutenção. Líderes do elenco, como o zagueiro Henrique e o goleiro Fernando Prass, fizeram uma espécie de campanha para o treinador dentro do clube alviverde.

Dentro do Palmeiras, existiam duas correntes de pensamento sobre Gilson Kleina. Paulo Nobre e José Carlos Brunoro, diretor executivo do clube, não achavam a permanência dele o fim do mundo, mas a maioria dos conselheiros defendiam sua saída com veemência. Tanto integrantes do Conselho Deliberativo quanto do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização) da agremiação pediam outro treinador. Com a posição da diretoria finalmente tomada, não devem ser atendidos.

 

UOL

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