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FPF se isenta de responsabilidade sobre irregularidades de seus dirigentes no Auxílio

A Federação Paraibana de Futebol (FPF) emitiu uma nota de esclarecimento para se posicionar sobre as denúncias de que dois de seus dirigentes teriam recebido o Auxílio Emergencial do Governo Federal de maneira irregular. Através do documento, a presidenta Michelle Ramalho se disse surpresa com a informação e isentou a FPF de responsabilidade sobre quaisquer eventuais atos ilícitos praticados individualmente pelos seus colaboradores. Michelle ainda garantiu que a entidade “não compactua com nenhuma irregularidade”.

O Esporte Espetacular teve acesso a documentos que mostram indícios de irregularidade no recebimento desse benefício do Governo por parte de dois dirigentes da FPF: Thalyta Gomes, que é vice-presidente da entidade e diretora de futebol feminino, e Gerson Júnior, diretor de registros da Federação.

Horas depois de o caso ser abordado em reportagem do Esporte Espetacular deste domingo, a FPF decidiu se posicionar através de nota oficial. No documento, Michelle Ramalho disse que a entidade foi pega de surpresa com as informações e que “não pode ser responsabilizada por atos individuais de seus colaboradores”.

– Aproveitamos para reafirmar nosso compromisso com a recuperação da credibilidade do futebol paraibano, que constantemente é atacado por organizações e pessoas que tentam relacionar o nome desta Federação com fatos negativos – diz um trecho da nota.

O Auxílio Emergencial do Governo Federal foi criado para ajudar pessoas em estado de vulnerabilidade social por conta da pandemia do novo coronavírus. Mas há a suspeita de que vários cidadãos que não precisam desse serviço também receberam dinheiro. Na última semana, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou que o Ministério Público Federal investigue as irregularidades no recebimento do auxílio e inicie ações criminais contra os fraudadores.

Em todo o Brasil, os órgãos de fiscalização de contas encontraram mais de 620 mil pessoas recebendo indevidamente. O prejuízo ultrapassa R$ 1 bilhão.

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