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Fluminense marca nos acréscimos, vence Fla, e vai à final no Rio

O Fluminense venceu o Flamengo por 1 a 0, nesta quinta-feira (14), no Maracanã, e se classificou para a final da Taça Guanabara. Na decisão, a equipe tricolor vai enfrentar o Vasco, que já havia se garantido na decisão com o triunfo por 3 a 0 sobre o Resende.

 

O gol da vitória foi marcado apenas nos acréscimos do segundo tempo. Luciano garantiu o Fluminense na final, já que o empate dava a vaga aos rubro-negros. A vantagem da igualdade foi obtida porque o Flamengo teve campanha superior na primeira fase.

 

Fluminense e Vasco se enfrentam neste domingo (17), no Maracanã. Ao contrário do que ocorreu na semifinal, não há vantagem na final. Em caso de empate, a taça será definida nos pênaltis.

O Fluminense iniciou o duelo e logo conseguiu fica com a posse de bola, como é da característica de seu técnico Fernando Diniz. Porém, o Tricolor não conseguia furar a marcação do Flamengo. Com isso, o Tricolor ficou mais com a bola, mas não ofereceu perigo ao Rubro-negro, que tinha a vantagem do empate.

 

O Flamengo viveu exatamente o outro lado da moeda. Sem a bola, o time se posicionou para aproveitar os erros do Fluminense e contra-atacar. O Tricolor até conseguiu evitar alguns lances com uma forte marcação para recuperar a bola. Quando encaixava, no entanto, levava perigo. Foi assim com Gabigol aos 14min. Ele tocou para Bruno Henrique que foi travado pela defesa no último instante.

 

O único outro lance de ataque também foi do Flamengo. Em cobrança de escanteio, Everton Ribeiro cobrou com categoria na cabeça de Rodolfo. O zagueiro subiu alto e testou firma para grande defesa do goleiro do Fluminense, que tem o mesmo nome.

 

O primeiro bom lance do Fluminense ocorreu apenas aos 14min do segundo tempo. O Flamengo tentou jogada de ataque e perdeu a bola após passe errado de Renê. Everaldo recebeu no meio de campo e deu arrancada muito veloz até servir Yony González, que chutou firme para defesa de Diego Alves.

 

O Fluminense voltou muito melhor para o segundo tempo. Com o passar do tempo, o time começou a encaixar alguns passes e fez lembrar o time que empolgou a torcida no início do ano. Em uma jogada, Everaldo tocou para Yony, que deixou para Luciano finalizar na rede pelo lado de fora.

Nos acréscimos, veio o gol da classificação. Caio Henrique roubou bola de Arrascaeta, e Airton tocou para Yony González. O colombiano rolou para Luciano chutar de primeira e garantir o triunfo tricolor.

 

HOMENAGENS

Como era de se esperar, as referências à tragédia que vitimou 10 meninos do Ninho do Urubu deram o tom antes e durante o clássico. Em um camarote, Cauan Emanuel, um dos sobreviventes do incêndio, acompanhou a partida e chorou copiosamente junto a familiares. Na arquibancada, bandeiras com imagens dos jovens foram erguidas pela torcida e um vídeo com gols e jogadas dos jogadores foi mostrado no telão do Maracanã, que também exibiu os rostos de cada um.

O técnico da seleção brasileira esteve no Maracanã e acompanhou o jogo de perto. No intervalo, o treinador disse que foi observar nomes para a equipe nacional, mas falou que estava presente em nome da solidariedade.

O Fla-Flu marcado pelas homenagens às vítimas do Ninho do Urubu foi também o do recorde de público na atual edição do Campeonato carioca, já que 54.544 rubro-negros e tricolores fizeram a festa no Maracanã.

 

 

Sul Americana – A fase de Gustagol é realmente incrível. Na noite dessa quinta-feira, o centroavante balançou as redes aos 43 minutos do segundo tempo, chegou ao seu sexto tento em nove partidas no ano e impediu a derrota do Corinthians diante do Racing em plena Arena de Itaquera. O empate por 1 a 1 manteve o Timão vivo na luta por uma vaga na segunda fase da Copa Sul-Americana. O reencontro está marcado para o dia 27, em Avellaneda, Buenos Aires. O empate sem gols servirá aos argentinos em função do gol marcado fora de casa.

 

A estratégia dificultou a saída de bola dos argentinos, mas, em pouco tempo ficou claro que era Cássio que estava com maiores problemas para usar os pés em sua defesa. Por muito pouco o goleiro corintiano não entregou um gol ao adversário por duas vezes no primeiro tempo.

O equilíbrio era a tônica do jogo quando dois lances determinaram o placar. Primeiro, os mandantes tiveram a oportunidade de abrir o placar com Vagner Love, cara a cara com Arias. O atacante do amor, no entanto, parou no goleio de Avellaneda.

 

Pouco depois, um erro de Sornoza somado ao azar de Henrique e à lentidão de Manoel culminaram no gol do ex-vascaíno Ríos, em chute cruzado, sem chance para Cássio.

Fábio Carille alterou o sistema duas vezes, tentou o 4-2-3-1, mas, a exceção de algumas jogadas aéreas com Gustagol, o time do Corinthians não conseguia encaixar seu jogo. Nem por isso o técnico mudou a escalação no intervalo.

 

O panorama não se alterou muito, apesar da bola ter passado a ficar mais tempo nos pés dos corintianos. Atrás, Cássio causava calafrios nos torcedores a cada bola recuada. Carille então apostou em Clayson, promoveu a estreia no ano de Sérgio Díaz e colocou ainda mais velocidade com Pedrinho. Ramiro, Love e Jadson foram os escolhidos a sair. A decepção ficou por Mauro Boselli, que não pôde enfrentar seus conterrâneos, apesar de toda vontade demonstrada na beira do campo, durante o aquecimento.

 

No fim, o Timão pressionou na base da vontade e do talento individual. Chance real de gol, de fato, não houve. O Racing pouco fez nos 45 minutos finais, mas claramente estava satisfeito com o desenrolar da partida.

 

A torcida já não cantava tão alto quando, de repente, talvez na única forma capaz do Corinthians chegar ao gol, o empate veio. Sornoza cobrou falta na área e Gustagol saltou mais alto que a marcação para cabecear firme. Bola no chão e no ângulo do Racing.

 

No fim, o empate deu ao Corinthians alívio e um pouco mais de tranquilidade para seguir vivo no confronto pela Sul-Americana e não colocar ainda mais pressão em cima da equipe antes do clássico com o São Paulo, pelo Campeonato Paulista, agendado para domingo, às 19h (de Brasília), de novo na Arena de Itaquera. O Racing voltará ao campeonato nacional, onde é líder e está vivo na briga pelo título.

 

Uol com terra

 


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