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Flamengo bate Santos no Maracanã

 O reencontro era de Renato Abreu com o Flamengo, clube em que teve uma saída conturbada após ser acusado de indisciplina. O apoiador foi aplaudido pelos 16.203 torcedores pagantes (20.780 presentes), recebeu homenagem com faixa na arquibancada, mas foi Léo Moura quem teve o reencontro mais especial. O lateral-direito voltou a balançar a rede após um ano e quatro meses, de 62 jogos, e ajudou o Rubro-Negro na apertada vitória por 2 a 1 sobre um empolgado, mas desgastado e desfalcado Santos, na noite desta quarta-feira, no Maracanã, na abertura do returno do Campeonato Brasileiro. Artilheiros de suas equipes com seis gols cada, Hernane e Cícero completaram o placar, que deixou os cariocas mais distantes do Z-4, e os paulistas, do G-4.

 

O último gol de Léo Moura havia sido na derrota por 3 a 2 para o Emelec, pela Libertadores do ano passado. A noite só não foi perfeita para o lateral porque ele voltou a sentir a coxa e deixou o campo com dores no segundo tempo. Ao Santos, que atuou com uma camisa em homenagem aos 50 anos do bi da Libertadores (1962-1963), faltou fôlego. Após ter enfrentado o Internacional em menos de 48 horas e sem oito jogadores – cinco lesionados e três poupados -, cansou no segundo tempo. Mesmo asism, Thiago Ribeiro desperdiçou boas chances de empatar o duelo no fim. A renda da partida foi de R$ 669.520,00.

Com o triunfo, o Fla chegou a 25 pontos, abriu três da zona de rebaixamento e ainda ganhou quatro posições ao fim da rodada, assumindo o 11º lugar. Já o Peixe desperdiçou uma oportunidade para encostar na zona de classificação para a Libertadores. A derrota manteve o time com 28 pontos, na sétima posição.

Entre erros e sorte, Léo Moura desencanta

O primeiro tempo no Maracanã começou com um show de erros. Chutes tortos no ataque do Flamengo, trio de frente do Santos vira e mexe em impedimento, e muitos erros de passe dos dois lados. Ao todo, foram 34 só na etapa inicial. O Peixe se posicionou atrás para trentar explorar as falhas dos cariocas, mas acabou caindo na própria armadilha. Quando Alison saiu jogando de forma precipitada, o Fla abriu o placar em meio a falhas e sorte: Léo Moura buscou o passe para Carlos Eduardo, a bola desviou em Mena e foi para Hernane; o centroavante tentou o drible em Aranha e acabou fazendo um passe para o próprio camisa 2, que mandou para a rede e desencantou após um ano e quatro meses. Foi o errado que deu certo, aos 19 minutos.

No Santos, a opção de poupar alguns jogadores que entraram em campo há dois dias manteve o fôlego da equipe em dia no primeiro tempo. Na base da velocidade, Everton Costa e Thiago Ribeiro, aberto nas costas de Léo Moura, até encontravam espaços na zaga adversária. Mas faltou criar chances de gol. A melhor oportunidade foi com Cícero, que roubou a bola, levou até a área e chutou na lua. O Flamengo sentiu falta de Renato Abreu quando teve uma falta pertod a área que André Santos carimbou a barreira. Mas o apoiador mostrou que também não estava em noite inspirada quando teve uma chance na bola parada, mas isolou a sua cobrança.

Jogo esfria, e Fla segura vantagem mínima

"Espaço tem", dizia Thiago Ribeiro na volta do intervalo. Claudinei Oliveira confiou na proposta e manteve o time. O Santos até voltou com mais volume, mas quando viu já estava perdendo por 2 a 0. Aos nove minutos, Paulinho achou Carlos Eduardo na cara de Aranha, e ele deixou Hernane sem goleiro e em posição legal para marcar. Foi a gota d’água para o comandante do Peixe colocar um atacante a mais em campo com Gabigol no lugar de Alison. Mas antes mesmo da substituição o time voltou para o jogo. Com categoria, Cícero deslocou Paulo Victor e converteu o pênalti de Samir em Everton Costa, diminuindo para 2 a 1, aos 12.

Restavam cerca de 30 minutos para o Santos tentar buscar pontos no Maracanã, e Claudinei fez as suas últimas duas alterações antes mesmo de qualquer mudança no Flamengo. Willian José e Emerson entraram nas vagas de Everton Costa e Mena. Já Mano Menezes só mexeu por necessidade. Léo Moura sentiu a coxa e deu lugar a Luiz Antonio, de novo improvisado na lateral direita. Só que o Fla parecia tão desgastado quanto o Santos no segundo tempo, e Paulinho desperdiçou a única chance de perigo depois de bonita jogada de Hernane e Carlos Eduardo. Enérgico à beira do campo, o técnico ainda foi expulso pelo árbitro Sandro Meira Ricci após ver Thiago Ribeiro quase empatar em duas oportunidades. Quando João Paulo substituiu Paulinho, foi só para ganhar o tempo necessário até o fim.

GE

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