O Flamengo está disposto a tudo para conquistar a Copa do Brasil e, principalmente, lucrar com o jogo mais importante da temporada. Nem que para isso a diretoria tenha que comprar uma briga com boa parte da torcida por conta dos altos preços de ingressos estipulados para o segundo e decisivo jogo da final da competição.
Enquanto a maioria dos rubro-negros discorda dos valores entre R$ 250 e R$ 800 por um lugar na final, a cúpula do clube bate o pé e afirma que não vai reduzir o preço dos ingressos. E tudo isso em nome de um objetivo: atingir a meta de pouco mais de R$ 5 milhões de renda líquida na decisão, que totalizaria R$ 9 milhões em arrecadação de bilheteria na Copa do Brasil.
Nos seis jogos que teve mando de campo na competição – Remo, Campinense, Asa, Cruzeiro, Botafogo e Goiás –, o Flamengo faturou R$ 3,84 milhões líquidos.
"Não vamos reduzir nada. Está decidido. O preço não tem nada de injusto. Pensamos muito antes, analisamos todas as possibilidades e essa rejeição estava em nosso ‘radar’. E esse foi o melhor preço que encontramos. O preço inteiro mínimo é R$ 250, mas quase ninguém vai pagar isso. Sabemos que cerca de 76% dos torceodres pagará R$ 75 [preço referente a meia entrada do preço de sócios torcedores – R$ 150]", defendeu o diretor executivo de marketing do clube, Fred Luz.
"Se levarmos em conta os outros setores, que realmente terão os ingressos mais caros, teremos um bilhete médio de R$ 150. Com isso, conseguiremos uma renda bruta de R$ 8 milhões, que nos daria uns R$ 5 milhões em arrecadação nesta final. Precisamos dessa receita. Infelizmente, o futebol paga muita conta no clube e precisamos aproveitar o grande momento da temporada. Não teremos outra oportunidade de faturar", disse o executivo, ratificando o discurso do lucro em primeiro lugar.
Questionado sobre a insatisfação do torcedor que colaborou em todos os outros jogos e pode não ir à final por conta dos preços, Fred Luz foi breve. "Não tem isso. O cara que foi a todos os jogos certamente vai nesse também. Vai dar um jeito. A maioria é sócio-torcedor e não paga ingresso cheio. O preço está justo", ratificou.
O diretor do Flamengo ainda explicou que o alto preço dos ingressos é uma tentativa de evitar o prejuízo que o clube tem com cambistas.
"Infelizmente, o cambista age livremente aqui no Rio de Janeiro. Ele compra um ingresso mais barato e revende caro ao torcedor. Não podemos perder isso. O torcedor tem que pagar ao clube e não a ele. É uma tentativa de coibir estes cambistas. Só quem vai ter desconto é o sócio-torcedor".
Uol
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