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Duelo ‘PATO x Neymar’ aumenta holofotes de clássico

 Bastaria ao clássico entre Santos e Corinthians deste domingo, às 16h (de Brasília), no Estádio do Morumbi, o fato de ser o primeiro no ano do centenário de encontros entre os rivais mais antigos de São Paulo, de poder instabilizar, ainda mais, a situação do técnico Muricy Ramalho – ameaçado de demissão por pressão direcionada do Conselho Deliberativo e de parte da torcida santista – ou interferir nos rumos dos times em suas sequências de temporadas.

O encontro, todavia, promove duelos particulares entre Neymar e Alexandre Pato, principais apostas ofensivas do País para a próxima Copa do Mundo que se enfrentam pela primeira vez nas carreiras, e do argentino Walter Montillo, atual 10 santista, com Renato Augusto, quase 10 do rival, que ainda buscam por convencimento.

O duelo dos "fenômenos"
Neymar vai para o clássico buscando reencontrar a melhor fase. Após começo avassalador, o atacante viu ruir o bom desempenho inicial marcado, principalmente, pela expulsão na partida contra a Ponte Preta, pela oitava rodada do Campeonato Paulista.

O duelo com Pato remete ao primeiro teste dos principais prodígios atuais para o ataque da Seleção Brasileira, quando iniciaram como titulares na era Mano Menezes e ainda disputaram uma Copa América, em 2011, e uma Olimpíada, 2012, juntos.

Pato chega para o clássico mais embalado após marcar em duas partidas consecutivas, ambas como titular. O camisa 7, livre das lesões desde a chegada ao novo clube, ganhará a primeira chance entre os 11 em um clássico. Pesa a seu favor o fato de já ter tido atuação decisiva diante do Palmeiras, pela oitava rodada.

Neymar também conta com desempenho animador ante um rival, o São Paulo, há exatamente um mês. Na vitória por 3 a 1, o atacante marcou um gol e deu duas assistências para os gols de Miralles, vetado para esta partida.

O duelo particular testa, também, números interessantes. Neymar, o principal driblador do Estadual, contra Pato, efetivo apesar dos poucos jogos como titular. Muricy Ramalho já avisou, o camisa 11 está "mordido".

O duelo da afirmação
Montillo e Renato Augusto iniciam o clássico em estágios similares. Ambos, contratações que requisitaram investimentos significativos dos clubes, ainda buscam afirmação diante de partidas irregulares e adaptação a seus novos clubes.

O argentino chegará a décima partida – contabilizando o amistoso de pré-temporada, contra o Grêmio Barueri – sem marcar gols ou com números minimamente expressivos. Pressionado, principalmente, pelo alto custo para ser o substituto de Paulo Henrique Ganso.

Renato Augusto, por sua vez, poderia ocupar hoje a camisa 10 herdada por Montillo. O meia foi o primeiro jogador procurado desde a saída de Ganso, chegou a ter conversas adiantadas com o Santos, mas viu o clube desistir do negócio. Acertou com o Corinthians onde busca espaço em meio aos atuais campeões do mundo.

Renato apesar dos dois jogos a menos do que o concorrente possui números mais efetivos. Foi o responsável por duas assistências para gols, tem melhor índice de finalizações e de passes certos, segundo o Footstats. Montillo ainda busca o convencimento, está "incomodado", segundo o técnico Muricy Ramalho, e pode despertar no momento ideal, justamente em um clássico contra o maior rival.

Terra

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