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De olho em 2016, Hypolito quer lançar projeto para ajudar pequenos ginastas

Depois de passar por momentos de apreensão pela ameaça de dissolução da equipe de ginástica de alto rendimento do Flamengo, Diego Hypolito pretende dar sua contribuição para que futuros talentos brasileiros encontrem menos pedras em seu caminho. O atleta pretende criar um projeto social para revelar e dar apoio a crianças que se dediquem ao esporte.

 

– Eu não tive esse apoio. Com os clubes estão em crise, e essa é a única forma que eu encontro de fazer um projeto que ajude as crianças a acreditarem no esporte. Quero fazer a minha parte e contribuir não só para que eu cresça, mas para o Brasil evoluir. É importante investir cada vez mais, até para que haja renovação para as Olimpíadas de 2016 – afirmou.

 

A proposta, no entanto, não se restringe à ginástica. Diego sonha com um programa capaz de ensinar aos pequenos os valores e a importância do esporte na educação.

 

– A princípio, seria só ginástica, mas eu gostaria de expandir o projeto depois. Apesar do esporte ser sinônimo de saúde, a gente vive um momento muito cru no Brasil. Existem poucos projetos sociais, principalmente no Rio, uma cidade que deveria respirar esporte – criticou.

 

O ginasta já conseguiu o mais difícil: encontrar um patrocinador capaz de viabilizar o projeto. Com o apoio de uma grande empresa privada do setor de infra-estrutura, ele busca um local para as instalações.

 

– Já está tudo pronto, só preciso de um grande galpão. Fazer esse tipo de coisa em um clube é difícil, por questões políticas. O ideal é que fosse um lugar neutro – explicou.

 

Enquanto a iniciativa não sai do papel, o atleta mostra a sua consciência social de outras maneiras. Ao descobrir um projeto de uma das professoras de ginástica do Flamengo, fez questão de comprar e entregar 200 uniformes para as crianças atendidas.

 

– Quero fazer esse projeto porque muitas crianças me param na rua para pedir ajuda para treinarem no Flamengo (o clube cobra mensalidades de seus filiados). Eu não poderia dar aulas, mas com certeza estaria presente. A juventude se inspira em ídolos e eu sei que poderia ter um papel importante – finalizou.

 

globoesporte.com

 

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