A propagação do COVID-19, o novo coronavírus, chegou ao Brasil e, devido ao seu crescimento, foi necessária a paralisação de todos os eventos esportivos no país, bem como de eventos culturais e o fechamento de diversos estabelecimentos comerciais.
A suspensão, sem prazos para retorno, de todos os campeonatos têm provocado um dilema econômico aos clubes, que têm nas rendas dos jogos uma fonte imprescindível de recursos para o pagamento dos salários de seus jogadores.
Essa realidade tem levado alguns clubes a liberar os seus elencos, como é o caso do Nacional de Patos que após vencer o Sport Lagoa Seca e ter início a parada, no último dia 18, encerrou os vínculos de toda comissão técnica e elenco principal.
O cenário de incertezas sobre quando será possível o retorno das atividades têm colocado os dirigentes em uma situação de busca constante por alternativas. Para o presidente do Botafogo-PB, Sérgio Meira, o diálogo com a CBF tem sido o caminho encontrado.
– Estamos aguardando as orientações da CBF que está conversando com o Ministério do Trabalho e sindicato dos jogadores – disse.
A alternativa a que se refere o dirigente botafoguense, que deve ser seguida por Treze, Campinense e Atlético de Cajazeiras – equipes com calendário nacional na temporada – é a Comissão Nacional do Clubes, criada junto a CBF, para manter o diálogo com sindicatos dos atletas para um acordo coletivo durante o período de paralisação.
Algumas propostas já foram enviadas a Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (FENAPAF), e para outros sindicatos de atletas profissionais. Entre elas estão férias coletivas, redução de 50% dos salários após fim das férias, sem possibilidade de torno das atividades e, persistindo a situação, suspensão dos contratos até o retorno definitivo. O movimento é encabeçado pelo advogado Márcio Bittencourt, que atualmente é presidente do Fluminense. As informações são do site – Equipe @Vozdatorcida