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Coritiba faz 2 gols em 3 minutos, arrasa o Grêmio e ajuda o Cruzeiro

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 Nem o mais otimista dos torcedores do Coritiba imaginaria um começo de jogo tão bom. Neste domingo, foram 2 gols em 3 minutos e vitória por 4 a 0 contra o Grêmio, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro. Com atuação de gala, a goleada afastou os paranaenses da zona de rebaixamento e ‘ajudou’ o Cruzeiro a manter 12 pontos de distância sobre o time gaúcho.

A vitória deixa o Coritiba com 40 pontos, 7 distante do primeiro que estaria sendo rebaixado no momento. Enquanto isso, o Grêmio parou com 53 e vê o Cruzeiro com 12 de distância. Não bastasse o primeiro mais longe, o Tricolor ainda perdeu a vice-liderança para o Botafogo.

E o Grêmio ajudou de uma forma bizarra. O time gaúcho já começou o jogo perdendo, pois foram somente 15 segundos de placar em 0 a 0. Jogada do Coritiba pela direita, a primeira do confronto, e um cruzamento que não daria em nada. Mas Pará, ao tentar colocar para escanteio, colocou na rede e fez o gol contra mais rápido do Brasileiro.

Abatido, o Grêmio ainda tentava se reorganizar e já levou o segundo. Aos 3 minutos, Alex driblou na entrada da área e bateu forte para vencer Dida. Em menos de 5 minutos, o placar já estava 2 a 0 para o Coritiba.

Os gaúchos em nada pareciam o time empenhado que na quarta-feira anterior tinha desclassificado o Corinthians da Copa do Brasil. Atordoado pelos gols sofridos, o Grêmio não conseguiu atacar com frequência. Pelo contrário. Foi o Coritiba quem pressionou e por pouco não marcou aos 25 minutos com Robinho. Dida pegou. A atuação do time da casa envolveu completamente o oponente.

Não tardou a sair do terceiro. Julio Cesar encontrou Robinho na cara do gol. Um toque na saída de Dida fez o 3 a 0 e deu tranquilidade ainda maior para o Coritiba. E sairia o quarto ainda na etapa inicial, mas o Grêmio evitou que o estrago fosse ainda maior.

"Fui tentar tirar a bola, deu no bico da chuteira e fiz gol contra. O time se abateu com isso. Foi uma pena. Vamos tentar fazer os gols agora", disse o autor do gol contra, Pará. "O Renato pediu para não ficar de muita frescura. E ele está certo", disse Alex, do Coritiba, sobre uma reclamação do técnico do Grêmio ao fim do primeiro tempo.
No segundo tempo, o Coritiba passou a adotar o expediente esperado para quem vence com tranquilidade: recuou e usou os contra-ataques com o rápido atacante Geraldo. O Grêmio tentou ser ofensivo e colocou Elano no lugar de Matheus Biteco com objetivo de finalmente ter alguma ligação entre o meio e o ataque. Algo que não ocorreu durante toda primeira etapa.

E exatamente em um contra-ataque com Geraldo o Coritiba fez o quarto. Julio Cesar de um ‘chapéu’ em Werley e rolou para o angolano, de bico, fazer mais um.
Se o quadro já era ruim para o Grêmio, aos 20 minutos da etapa final ficou ainda pior. Pará, que tinha feito gol contra no começo do jogo, entrou muito forte em Geraldo e recebeu cartão vermelho direto. Ao som de ‘Olé’, o Coritiba trocou passes por minutos. O Grêmio, sem nada mais a fazer, assistiu os minutos derradeiros do jogo que acabou com goleada e atuação luxuosa do time paranaense.

São Paulo – As chances remotas de classificação à Libertadores de Inter e São Paulo poderiam indicar um jogo com poucas emoções. Ledo engano. O que se viu neste domingo no Centenário, em Caxias do Sul, foi uma partida aberta, com chances para os dois lados. Mas o Tricolor do Morumbi, graças ao momento iluminado de Aloísio, deixou a cidade gaúcha com os três pontos ao vencer por 3 a 2, em jogo marcado por polêmicas do trio de arbitragem.
Foi farra do ‘Boi Bandido’, apelido de Aloísio. O centroavante foi autor de três gols na partida, sendo dois de pênalti e um em lance de impedimento não marcado. No terceiro, o jogador simulou um microfone com a mão, indicando que pediria música para o Fantástico. Leandro Damião e Jorge Henrique descontaram.

– As coisas estão melhorando. Eu fico feliz pelos gols. Vamos continuar trabalhando. Foi só um passo a mais que nós demos – comemorou Aloísio.
Com o resultado, o Inter segue com 42 pontos, caindo para 10º na tabela do Brasileirão. Já o São Paulo acumula 43, e sobe para nono. As chances de G-4, entretanto, foram praticamente descartadas pelos dois lados.

– São sete jogos para terminar da forma mais digna possível – resumiu Alex.
Na próxima rodada, o Colorado enfrenta o Atlético-PR. A partida será disputada na Arena Joinville, em Joinville, no domingo, às 19h30m.

Fluminense – O Vitória conseguiu neste domingo, no Maracanã, um de seus triunfos mais expressivos no Brasileirão. E deu ao Fluminense uma de suas derrotas mais preocupantes. Com um jogador a menos desde os 14 minutos do primeiro tempo, o time baiano mostrou força e enorme organização ao virar o jogo e bater o adversário por 3 a 2. Marquinhos, ex-Flamengo, foi o destaque da partida: fez um gol e participou dos outros dois, de Juan e William Henrique. Ayrton, contra, e Rafael Sobis marcaram para o Tricolor.

O resultado foi fruto de enorme eficiência do Vitória, que chega a quatro partidas sem derrotas no campeonato. O Fluminense passou a partida inteira sendo mais ofensivo do que o adversário, mas quase sempre sem sucesso. Os três pontos alavancam o Rubro-Negro para o sexto posto, com 47, cinco atrás do último classificado para a Libertadores, o Atlético-PR. Já a equipe de Vanderlei Luxemburgo fica ainda mais ameaçada de rebaixamento. É a 16ª, com 36 pontos, apenas três à frente da zona de queda, onde pode entrar na próxima rodada. São sete jogos sem vencer para os tricolores.

Ponte Preta – Se o Vasco cair, esse é o jogo que será mais lembrado; se a Ponte não cair, idem. Vencendo o jogo contra um adversário direto, com um a mais em campo durante boa parte do segundo tempo, o time carioca conseguiu levar a virada em Campinas neste domingo. A Ponte, vibrante, guerreira, ganhou por 2 a 1 e ultrapassou o adversário dentro da zona de rebaixamento. O tamanho da vitória para a equipe campineira é proporcional ao impacto para os cruz-maltinos da derrota. Diego Sacoman, contra, colocou o Vasco na frente. A Macaca virou com Adrianinho e Uendel.

Foi um jogo com erros de todos os tipos, de todas as formas. A partida teve repetidas falhas técnicas (cruzamentos tortos, erros de passe, imperícia em domínios), frouxidão na marcação, falha de goleiro e até destempero emocional. Nem a arbitragem ficou livre, visto que o gol do Vasco nasceu em um impedimento de Yotún. Adrianinho, muito mal marcado por Wendel, empatou. E Uendel virou em chute que foi aceito pelo goleiro Alessandro.

G1

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