Campinense e Iguatu entraram no gramado do Estádio Amigão, em Campina Grande, mirando o mesmo objetivo: o G-4 do Grupo 3 da Série D. Muito por isso, as equipes sabiam que qualquer erro poderia ser fatal. No entanto, ao fim dos 90 minutos, o medo de vencer impediu que houvesse um vencedor na partida, que terminou com o placar inalterado e com as equipes um pouco mais longe da zona de classificação.
Dois expulsos e três amarelados. Esse foi o saldo do primeiro round entre Campinense e Iguatu, no Estádio Amigão, na fria noite de terça-feira em Campina Grande. Além da baixa temperatura na Rainha da Borborema, baixo também foi o ritmo das equipes, que sequer conseguiram acertar o gol adversário no decorrer de todo o primeiro tempo.
Quente mesmo só os ânimos dos atletas da Raposa e do Azulão, que por muito pouco não foram às vias de fato no gramado do Colosso da Borborema. A partir dos 30 minutos da primeira etapa, um show de cartões e muita confusão, que acabou culminando na expulsão do atacante Gilvan, do Campinense, e do zagueiro Max Oliveira, do Iguatu. Com 10 para cada lado, as chances seguiram diminutas até o fim do primeiro tempo.
Precisando vencer para entrar no G-4, o Campinense promoveu mudanças no time e foi para o ataque, porém, de forma desorganizada. Muito por isso teve a posse de bola, mas não teve as chances claras de abrir o marcador. Do outro lado, o Iguatu, que havia perdido todos os jogos fora de casa até então, se contentava com o empate, mas buscava, nos contra-ataques e nas bolas paradas, levar perigo ao gol de Gabriel Félix.
Inclusive, foi numa bola parada que o Azulão quase abriu o placar. Em cobrança de falta de Luís Soares, o goleiro da Raposa espalmou nos pés de Pedrinho que, livre, fez o mais difícil: perdeu o gol. A partir daí, o time da casa seguiu tendo o domínio da posse de bola, mas não da partida. Placar final de 0 a 0 que, no fim das contas, foi bem pior para o Rubro-Negro, que perdeu a oportunidade de terminar a rodada no G-4 do Grupo 3 da Série C.
GE
