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Botafogo e Atlético vencem em casa

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 Na arquibancada do Maracanã, 50.638 vozes presentes a empurrar o time. Em campo, jogadores aguerridos em busca do sonho maior; e, entre eles, estava Wallyson, que não foi a estrela solitária da noite de quarta-feira, mas foi quem teve o brilho mais intenso. O atacante – que substituiu Rodrigo Souto – fez três gols na vitória do Botafogo sobre o Deportivo Quito. Henrique completou o placar de 4 a 0. No Equador, o adversário havia vencido por 1 a 0.

O resultado carimbou o passaporte para a próxima fase, no Grupo 2, que já tem Independiente del Valle (Equador), Unión Española (Chile) e San Lorenzo (Argentina). A estreia alvinegra será contra o último, já na terça-feira, no Maracanã.
– É o dia mais importante da minha vida desde que meu filho nasceu. O Maracanã tem uma grande história, e agora vou fazer parte dela. Estou muito feliz e motivado para manter a pegada e fazer mais gols – comemorou Wallyson, artilheiro da Libertadores de 2011.
O público no Maracanã foi de 45.158 pagantes (50.638 presentes), com renda de R$ 2.197,300.

Luta e garra

Empurrado por uma apaixonada e inflamada torcida, que montou um grande mosaico nas arquibancadas com a frase "O gigante voltou", o Botafogo esbanjou vontade e disposição nos minutos iniciais. Não existia jogada perdida. Em alguns lances, até com um pouco de afobação. O time se lançou ao ataque, arriscou e quase saiu na frente aos 17 minutos, quando Ferreyra, de cabeça, acertou a trave direita. O Deportivo Quito mal conseguia trocar passes, ficou acuado em seu campo saindo em raros contra-ataques e não ameaçou o gol de Jefferson. Ainda abusou das faltas e, nos 45 minutos iniciais, recebeu três cartões amarelos.

A luta do Botafogo foi recompensada aos 36 minutos. Após levantamento de Edílson, Jorge Wagner cabeceou para o meio da área, e Wallyson, num bonito chute de primeira, fez 1 a 0. Foi a senha para incendiar de vez o Maracanã. O Alvinegro seguiu com domínio até o fim da primeira etapa e deixou o campo sob os aplausos da torcida.

Wallyson brilha de novo

O Alvinegro voltou na pressão para a segunda etapa. Ambos os times, porém, começaram a abusar de faltas mais duras. Os nervos estavam à flor da pele – e Edilson correu o risco de ser expulso por entrada forte em Estupiñán, que saiu do jogo.
Eduardo Hungaro esperou até os 20 minutos e colocou Elias na vaga de Ferreyra, que teve atuação apagada. Em seguida voltou a brilhar a estrela de Wallyson. Recebeu lançamento de Lodeiro, deu belo corte no adversário e concluiu com capricho. O time não abdicou do ataque e foi em busca do terceiro gol. E ele saiu aos 34, novamente com Wallyson, após passe preciso de Elias. A torcida fez festa, gritou "olé" e ainda comemorou o quarto gol. Henrique – que entrou justamente na vaga de Wallyson – aproveitou rebote do goleiro e selou a goleada por 4 a 0.

Antes da partida contra o Deportivo, Hungaro chegou a dizer que esperava que sua estrela brilhasse. Foi dele a decisão de colocar Wallyson na vaga de Rodrigo Souto. Wallyson brilhou. Mas, na noite de quarta-feira, o brilho maior foi de uma estrela solitária com nome e sobrenome: Botafogo de Futebol e Regatas.

Atlético – Em uma partida nervosa até o fim, o Atlético-PR venceu o Sporting Cristal nos pênaltis, após fazer 2 a 1 no tempo normal, e avançou na Libertadores na noite desta quarta-feira, na Vila Capanema. O time entra no grupo 1, que tem The Strongest, Universitario e Vélez Sarsfield. O primeiro compromisso será contra o The Strongest, no próximo dia 13.

Os 9.156 pagantes (10.372 presentes e R$ 202.275,00 de renda) viram um primeiro tempo com muita briga e pouco futebol. Tanto que o árbitro Antonio Aria mostrou seis amarelos e dois vermelhos, um para cada lado, antes do intervalo.

O jogo melhorou no segundo tempo. Aos 14, o Furacão abriu o placar com Manoel. Mas, no lance seguinte, Ávila empatou. A partida descambou para muita confusão em campo. Foram mais dois cartões vermelhos, sendo que o último para Ortíz, que colocou a mão na bola dentro da área aos 49 minutos. O pênalti convertido por Éderson levou o jogo para as cobranças.

Nos pênaltis, o coração da torcida foi testado novamente. Depois de Ederson e Lobatón converterem, Deivid chutou fraco e o goleiro Penny defendeu. Cazulo, Mérida e Advincúla marcaram e situação ficou ainda mais complicada quando o goleiro peruano defendeu o chute de Nathan. A situação parecia irreversível até que Weverton apareceu e defendeu o chute de Delgado. Natanael convertou e Calcaterra, para o Sporting, chutou para fora. A emoção somente acabou no chute de Aquino, da equipe peruana, que mandou na trave.

Toda emoção fica para o segundo tempo
O Atlético-PR voltou com o meia Fran Mérida no lugar do atacante Douglas Coutinho e com outra disposição em campo. No primeiro lance, o meia iniciou a jogada em que Marcelo quase abriu o placar. A defesa peruana afastou. O lance incendiou a torcida, e o time partiu para cima. Natanael arriscou de fora da área e, após desvio, tirou tinta da trave. Fran Mérida e Marcelo, em chutes à queima-roupa, também assustaram. A pressão deu resultado. Aos 14, Fran Mérida cobrou falta pela direita, e Manoel desviou para abrir o placar. No minuto seguinte, porém, o Sporting Cristal empatou na mesma moeda. Calcaterra mandou para a área, e Ávila completou para o fundo das redes.

A partida continuava tensa com o árbitro paraguaio Antonio Arias distribuindo cartões. A equipe do Sporting adotou a postura de se defender e também bater. O lateral-direito Cóssio acabou expulso aos 20 minutos deixando o Sporting com nove jogadores e a partida virou ataque contra defesa, com Marcelo se esforçando, mas pouco efetivo.

Quando a eliminação parecia certa, o Atlético-PR consegiu um pênalti depois de tentar fazer o gol com Nathan e Mosquito. Ortíz, do Sporting, evitou o gol com a mão e o árbitro apitou o pênalti, convertido por Ederson, que deu a chance de o Furacão brigar pela vaga na decisão por pênaltis. Após os 5 a 4, os mais de 10 mil torcedores que lotaram a Vila Capanema foram ao delírio.

G1

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