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Atlético-PR empata com Fluminense

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 A campanha invicta em casa, o estádio lotado e a possibilidade de terminar a rodada na vice-liderança do Campeonato Brasileiro não foram suficientes. O Atlético-PR martelou, mas parou em Diego Cavalieri e só empatou por 1 a 1 com o Fluminense na noite desta quarta-feira, no Durival de Britto. Artilheiro da competição, Éderson marcou o seu 13º gol. Mas Rafael Sobis, surpresa de Luxemburgo na escalação, foi preciso em cobrança de falta e manteve a fama de visitante indigesto do Tricolor em Curitiba: contra o Furacão, o Flu completou nove anos (ou sete jogos) sem perder na capital paranaense.

As duas equipes ganharam provisoriamente uma posição na tabela, mas o empate foi ruim para ambas. O Atlético-PR, em terceiro lugar com 35 pontos, pode ser ultrapassado pelo Grêmio e ainda ver Botafogo e Cruzeiro abrirem mais vantagem nas primeiras posições. Já o Fluminense chegou a 23 pontos e ao 13º lugar na classificação, porém, pode ver a zona de rebaixamento se aproximar caso Portuguesa e São Paulo ganhem seus jogos.

Na próxima rodada, o Furacão visita o líder Cruzeiro no sábado, às 18h30m (de Brasília), no Mineirão. Às 21h do mesmo dia, o Tricolor recebe a Portuguesa, no Maracanã.

– Era um jogo que muitos davam como perdido, mas lutamos e não corremos riscos. Marcamos bem uma equipe forte e levamos o ponto de um time que estava no G-4 (continua). Dentro do nosso objetivo, não deixa de ser bom resultado – avaliou o atacante Rafael Sobis.

No lado do Furacão, o zagueiro Luiz Alberto admitiu que a igualdade teve sabor de derrota.

– (Teve), principalmente para quem está lutando para ficar no G-4 e se aproximar do líder – declarou o veterano.

Furacão vai na bola aérea, Flu responde na bola parada


Estádio lotado, 12 jogos de invencibilidade e empolgação. O efeito caldeirão empurrou o Atlético-PR para o ataque desde os primeiros minutos, e por muito pouco o Fluminense não se aproveitou disso. Após se safar de um escanteio a favor do adversario, Wagner puxou o contra-ataque com um lançamento que deixou Rhayner sozinho com Weverton. O atacante tocou por cima do goleiro, já fora da área. A bola saiu quicando perto do gol vazio e deu um susto na torcida.

Mas no primeiro momento de pressão do Furacão, as caras de espanto do público logo deram lugar aos gritos de gol. As jogadas pela linha de fundo sempre resultavam em bolas levantadas na área, e num deles… O artilheiro Éderson emendou o cruzamento de Léo de primeira, Cavalieri ainda tocou na bola, mas não evitou o 1 a 0 rubro-negro aos 16 minutos.

A zaga tricolor batia cabeça. De um recuo errado para Cavalieri, passando por uma furada de Rhayner até chegar ao chute cruzado em direção a um livre Marcelo, quase saiu o segundo do Atlético-PR. Mas os rubro-negros também falhavam ao dar espaços nas costas dos laterais, especialmente de Zezinho. Luxemburgo observou isso e nem esperou o primeiro tempo terminar para colocar mais um atacante de velocidade em campo: Biro Biro substituiu o nervoso volante Willian para explorar os flancos. E o jovem atacante teve participação direta no gol de empate, já nos acréscimos. Sofreu a falta que Rafael Sobis, surpresa na escalação, cobrou no ângulo.

Cavalieri salva o Flu, e etapa final ‘acaba’ cedo

No intervalo, foi a vez de Vagner Mancini tentar corrigir sua equipe com uma substituição. Já com amarelo, Zezinho deu vaga a Maranhão, que conseguiu fechar mais o setor esquerdo da defesa. No ataque, Marcelo voltou a ter chances nos primeiros minutos. Após um cruzamento com desvio, o camisa 7 ficou livre na segunda trave, mas chutou torto. Logo depois, mostrou categoria, ganhou no corpo de Anderson, deu um lindo chapéu em Gum e finalizou à queima-roupa para Cavalieri operar um milagre. Com as substituições dando resultado até então, as equipes foram para suas segundas mexidas: Felipe substituiu Rafinha no Flu, e Paulo Baier saiu para a entrada de Dellatorre.

Só que o jogo caiu de produção. No lado rubro-negro, pesou o fato de Éderson voltar demais para fugir da forte marcação. E do lado do Flu, Biro Biro sumiu e deixou a responsabilidade dos contra-ataques só na conta de Rhayner. Ele teve apenas uma chance desta forma no segundo tempo, saiu livre na cara do gol, só que demorou a finalizar e foi desarmado por Léo – lance que os tricolores reclamaram de falta. O Atlético-PR respondeu com Dellatorre, mas assim como Marcelo, o atacante parou nas mãos de Cavalieri. Eduardo, na equipe carioca, e Felipe, na paranaense, foram as últimas cartadas dos treinadores. Mas o duelo continuou frio na etapa final, e a chance isolada de Dellatorre, ainda aos 29 minutos, acabou sendo o último lance de perigo. A torcida, que incentivou do início ao fim, vaiou após o apito final.

GE

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