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Atlético-PR bate o Corinthians: 3 x 1

O Corinthians decepcionou os quase 30 mil torcedores que foram ao Estádio do Pacaembu neste sábado, expressos em vaias: perdeu por 3 a 1 para o Atlético Paranaense na estreia de seu novo meio-campo ideal (com Marcelo Mattos, Elias e Edno) e, com a sequência de tropeços, desiste de sonhar em ser campeão do Brasileirão 2009.
Como estaciona nos 38 pontos, 12 a menos que o líder Palmeiras, o time alvinegro dependeria de uma arrancada histórica para conseguir o título da Série A, o que é muito improvável. Ao Corinthians, que pegará o desesperado Fluminense na quarta (21h50), no Rio, resta esperar o ano passar.

Uma vitória, por outro lado, revitaliza as chances do Atlético de escapar do rebaixamento, já que chega a 34 pontos e abre oito de vantagem para o Náutico, com 26 e neste momento na 17.ª posição, com 11 jogos ainda a disputar. Um resultado que reanima sua torcida para vê-lo vencer o Grêmio na próxima quarta-feira, na Arena da Baixada.

A escalação de um time com jeito do que foi na conquista da Copa do Brasil e do Paulistão, com seu trio de meio mais o trio de ataque Jorge Henrique-Ronaldo-Dentinho era esperança de vitória. Mas só ficou na teoria. Em campo, o que se viu foi time paranaense chegar nos contra-ataques (e fazendo muitas faltas), levando perigo por aproveitar espaços deixados por novatos como o lateral-esquerdo Marcinho. Todos os gols tomados saíram dali.

Se o primeiro tempo termina sem gols, saíram quatro no segundo. Logo aos seis minutos o Atlético-PR abre o placar: Wallyson recebe livre na direita e faz passe preciso para Paulo Baier, também livre, bater no canto esquerdo de Felipe, sem chance de defesa para o goleiro corintiano.

Aos 26 minutos, Wallyson recebe na intermediária, avança com liberdade, em velocidade, pela direita, invade a área e bate cruzado. A bola bate na trave de Felipe e entra: Atlético-PR 2 a 0. Com 36 minutos, enfim o Corinthians desconta. O lance: Ronaldo bate falta alçada na área, Chico tenta afastar de cabeça, mas Jucilei aproveita na segunda trave, também de cabeça, e marca o gol.

Esboçando uma pressão, o time alvinegro e sua torcida não contavam com o golpe de misericórdia, nos acréscimos: Wesley recebe na entrada da área, ajeita, chuta fraco, mas Felipe falha no cair para defender a bola e toma o terceiro, aos 47 minutos.

Um desfecho em tom de vaias, muitas, assim que o árbitro André Luiz de Freitas Castro (GO) apita o final da partida.
 

Estadão

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