Lutar, lutar, lutar! Para vencer, vencer, vencer! Mais do que uma canção, a mensagem embutida no hino do Atlético-MG foi uma ordem para time e torcida nesta histórica noite de quarta e madrugada de quinta-feira no Independência. Vitória por 2 a 0 no tempo normal e posterior triunfo nos pênaltis, por 3 a 2, colocaram o Galo na final da Libertadores da América pela primeira vez. Victor, desde já eterno, foi novamente salvador. Pegou o último pênalti, de Maxi Rodríguez, e garantiu a classificação – como fizera contra o Tijuana nas quartas de final.
Victor – Após mais uma vez pegar um pênalti para classificar o Atlético-MG, o goleiro Victor disse que estudou os atletas do Newell’s nas quartas de final, quando a equipe argentina se classificou nos pênaltis contra o Boca.
“Vi as cobranças deles contra o Boca. Procuramos ir para o canto de segurança. Ele tinha batido dois contra o Boca, o primeiro ele bateu no canto que eu fui”, falou o goleiro.
“Tentei atrasar ao máximo para não dar o canto para ele. Tenho que agradecer o pessoal do banco de dados que me deu a base para isso”, completou.
O goleiro ainda aproveitou para falar sobre a final que o time terá pela frente contra o Olimpia, que se classificou para a decisão após vencer o Independiente Santa Fé.
“Vai fortalecido pela campanha, por aquilo que fazemos pelo ano. Fizemos uma grande Libertadores , nos dedicamos para isso”, finalizou Victor.
Nas quartas, Victor já havia sido considerado herói. Nos acréscimos do duelo contra o Tijuana, o goleiro defendeu um pênalti e evitou a eliminação da equipe.
G1