Agora cidadão de CG, goleiro da Raposa prevê grande final e se diz pronto para pênaltis; confronto contra o Belo acontece neste sábado

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O goleiro Mauro Iguatu, do Campinense, agora é, de fato, campinense. Na noite de quinta-feira, ele deixou um pouco de lado o foco na final do Campeonato Paraibano Pixbet 2022 e esteve na Câmara Municipal de Campina Grande, onde recebeu o título de cidadão de Campina Grande. Mas, honrarias à parte, falando do confronto decisivo contra o Botafogo-PB, que começa neste sábado, em João Pessoa, e termina no sábado seguinte, em Campina Grande, o capitão da equipe rubro-negra espera fazer grandes jogos, de preferência mantendo a invencibilidade, e se diz mais uma vez pronto para uma possível decisão nos pênaltis.

O Campinense vem em uma campanha incrível no Campeonato Paraibano deste ano. Ainda sem perder, são 10 jogos, sendo oito vitórias e dois empates, e a oportunidade clara de levantar a taça de forma invicta.

O goleiro Mauro Iguatu sabe bem da importância do feito e admitiu que o grupo pensa em protelar essa invencibilidade o máximo que conseguir, faltando apenas dois jogos para o fim da competição. Mauro também garantiu que, caso seja novamente necessário decidir um duelo contra o Belo na disputa de pênaltis, assim como aconteceu na semifinal de 2021, ele estará pronto.

– Queremos protelar o mais longe possível. Tem dois jogos para protelarmos e, se eu não me engano será de forma única, não é? Se isso acontecer, o Campinense for campeão de forma invicta, seria marcante para a história do clube e marcante para esse grupo que está aqui. Então, quem sabe, possamos fazer dois grandes jogos e conseguir o título. Isso é o mais importante, independentemente se a gente chegar a perder ou não. O mais importante é que venha o título e, se for nas penalidades, estarei preparado mais uma vez para poder ajudar a equipe — garantiu o camisa 1 da Raposa.

Vale lembrar que, para o primeiro jogo, não há possibilidade de confronto nas penalidades; pênalti só se existir algum lance no tempo regulamentar. Decisão da marca dos 11 metros só é possível na partida de volta, em Campina Grande, no dia 21 de maio.

Na décima oportunidade em que o Campeonato Paraibano será decidido em um Clássico Emoção, entre Botafogo-PB e Campinense, um dos ingredientes é que a Raposa não vence o Belo desde 2018, há exatas 10 partidas. Apesar desse tabu, no último confronto decisivo entre as duas equipes, na semifinal de 2021 do estadual, o Rubro-Negro se deu melhor, avançando nos pênaltis após dois empates no tempo regulamentar. Mauro Iguatu vê isso como marcante apenas para as estatísticas do duelo, que o que importa mesmo é, neste caso, ser campeão.

– Fica registrado para a história dos confrontos, mas são grupos diferentes, são equipes diferentes e comissões que passaram aqui diferentes. Enfrentamos eles e, no ano passado, não veio a vitória no tempo normal, ela foi garantida na disputa de pênaltis, mas automaticamente a gente eliminou o Botafogo-PB. Agora temos dois jogos para poder, se Deus quiser, vencer e dar alegria ao nosso torcedor com mais um título — disse Mauro.

Na atual temporada, o que vem ligando um sinal de alerta no Campinense são os muitos gols sofridos oriundos de bola aérea. Em um corte mais recente, nos últimos quatro jogos, entre Paraibano e Série C, a Raposa sofreu gols em bolas alçadas na área em três partidas: na semifinal contra o Sousa, e contra ABC e Mirassol, pelo Brasileiro. Mauro sabe bem dos números, mas garante que não é algo que o preocupa.

– Infelizmente, foram alguns jogos que fomos penalizados nesse quesito, mas não me preocupa, até porque é um dos fundamentos que o professor mais treina na nossa equipe, tanto na bola parada como ela em movimento. Infelizmente, estamos sendo penalizados nesse quesito, mas aí é trabalhar mais para que não possa acontecer e, se vier a acontecer, que seja de forma bem mínima, até porque estamos sujeitos a tudo num jogo de 90 minutos – disse.
Título de cidadão campinense

Na noite de quinta-feira, Mauro Iguatu foi homenageado na Câmara Municipal de Campina Grande, recebendo o título de cidadão campinense, por sua importância para o futebol da cidade, defendendo as camisas de Treze e Campinense, e também pelos serviços prestados à comunidade, como, por exemplo, a ação social de distribuição de cestas básicas para moradores de uma ocupação, com o dinheiro que recebeu da premiação pelo acesso para a Série C, no ano passado.

GE

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