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USP lidera no ranking das universidades top da América Latina

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USP lidera pelo 2º ano o ranking das universidades ‘top’ da América Latina

Unicamp está em 3º e UFRJ em 8º na lista da QS Quacquarelli Symonds. Para consultoria, Brasil se destaca por sua produção em pesquisas.

A Universidade de São Paulo (USP) aparece pelo segundo ano consecutivo como a primeira colocada no ranking das melhores de universidades da América Latina. A lista foi divulgada nesta quarta-feira (13) pela QS Quacquarelli Symonds University Rankings, uma organização internacional de pesquisa educacional que avalia o desempenho de instituições de ensino médio, superior e pós-graduação.

A USP já aparecia na liderança em 2011, ano do lançamento do ranking que considera, entre outras coisas, a reputação acadêmica, reputação com empregadores, média de artigos por professor, citações por artigo, docentes com pós-doutorado, e impacto na internet. A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aparece em terceiro lugar, atrás da Pontifícia Universidade Católica do Chile.

Entre as dez primeiras colocadas, destaque para a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), que saltou do 19º para o oitavo lugar. Entre as 30 melhores colocadas, aparecem também a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na 13ª posição; Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em 14º; Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 15º; Universidade Estadual Paulista (Unesp), em 17º; Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), em 18º; Universidade de Brasília (UnB), em 25º; e Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

Segundo a consultoria, o Brasil tem 65 universidades no ranking das 250 melhores instituições da América Latina, sendo o país mais representado. Em seguida aparecem México (46), Colômbia (34), Chile (30), Argentina (26), Peru (10), Equador (6), Venezuela (6), Cuba (5), Uruguai (4), Costa Rica (3), Paraguai (3), República Dominicana ( 3) Bolívia (2) El Salvador ( 2) Panamá (2) Guatemala (1) Nicarágua (1) e Porto Rico (1).

Segundo a QS Quacquarelli Symonds , “o forte posicionamento do Brasil no ranking pode ser atribuído a um esforço nacional em aumentar o acesso ao ensino superior, com o número de matrículas triplicado na última década e com políticas para aumentar a qualidade e a quantidade de pesquisas acadêmicas".

A consultoria também destaca a produção acadêmica nas universidades. “O Brasil tem nove universidades, entre as dez latinas com mais trabalhos acadêmicos por docentes, e tem nove do total de dez com maiores proporções de docentes com PhD”, afirma Danny Byrne, coordenador do ranking.

“No ranking mundial da QS World University do ano passado vimos três universidades brasileiras entre as top 400, o que indica que há um crescimento do reconhecimento mundial, enquanto este ranking nos mostra uma indiscutível liderança regional”, indica Ben Sowter, chefe de pesquisa da QS intelligence Unit.

Ele elogia a expansão do número de vagas em universidades federais e o programa Ciência Sem Fronteiras, do governo federal, que vai levar 100 mil estudantes para intercâmbio no exterior. “Iniciativas com o objetivo de promover a mobilidade internacional também demonstram um aumento na percepção de que capital em recursos humanos e em pesquisa são a solução para a competitividade global”, diz Sowter.

Ressalvas

Para Catarina Roscoe, diretora da QS Consulting, é preciso fazer algumas ressalvas em relação ao desempenho das universidades brasileiras. Ela lembra que no ranking mundial o Brasil tem 11 universidades entre as 600 melhores, um desempenho inferior ao da China (17 universidades entre as top 600), mas melhor do que o da Rússia e da Índia (9 universidades cada). Ao mesmo tempo, o desempenho do Brasil está bem atrás de países como a Alemanha (42 universidades), França (25), Japão (27), e Coreia do Sul (17).

“A percentagem da despesa pública investida em educação em cresceu de 10,5% em 2000 para 17,4% em 2008, colocando o Brasil na terceira posição entre os 27 países que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) dispunha dados. Entretanto, o percentual da renda nacional investido em educação ainda está abaixo da média dos países da OCDE (5,3% contra 5,9%)”, destaca Roscoe.

Ela vê como oportunidade o investimento privado em educação no país e o fortalecimento das parcerias entre universidades brasileiras tanto com o setor privado quanto com universidades internacionais e sugere um maior investimento na melhoria da educação no Norte e no Nordeste do país para aumentar o acesso a ensino superior de qualidade.

 

 

G1

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