Técnicos da Secretaria de Estado da Educação (SEE) estiveram em várias escolas estaduais localizadas em João Pessoa e verificou situação de normalidade nas escolas estaduais, diferentemente do que foi amplamente divulgado na mídia em geral. A SEE informa ainda que as aulas acontecerão normalmente nesta quarta-feira (14).
A secretária executiva da Educação, professora Márcia Lucena, esteve, juntamente com a promotora de Justiça de Defesa da Educação de João Pessoa, Fabiana Lobo, na escola estadual Horácio de Almeida, localizada no Alto do Mateus. “Conversamos com os profissionais da escola e verificamos que, na verdade, o que existiu foi uma onda de boatos infundados”, explicou.
A secretária aproveitou para alertar sobre a importância de a sociedade civil, a escola, o poder público, a imprensa e o Ministério Público não subestimarem a existência da violência e destacou a importância de se organizarem ações conjuntas de enfrentamento. Ela lembrou ainda que a SEE desenvolve, desde o início do ano, um Plano de Enfrentamento à Violência nas Escolas. O Plano tem como meta diagnosticar o cenário e estabelecer ações, começando pelas escolas da 1ª Gerência Regional de Educação, com sede em João Pessoa, a partir de dados da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social em relação a registros de violência nas escolas.
O trabalho está sendo realizado em parceria com o Ministério Público, a Prefeitura Municipal de João Pessoa, as secretarias da Segurança Pública e Defesa Social (por meio das polícias Militar e Civil), de Desenvolvimento Humano (SEDH), de Cultura (Secult) e da Juventude Esporte e Lazer (Sejer); o Departamento Estadual de Trânsito (Detran); o Corpo de Bombeiros; a Energisa; e a Superintendência de Transporte e Trânsito (STTrans).
No mês de outubro serão realizadas ações nas escolas estaduais Raúl Córdula (Torre), Isabel Maria (Jaguaribe), Alice Carneiro (Manaíra) e Padre Cícero Romão (Mandacaru). “A violência real já é bastante intimidadora, controladora do exercício da liberdade e da vida. Não precisamos transformá-la em um terror duplo, que afaste as crianças, jovens e adultos do seu direito de ir à escola”, finalizou Márcia Lucena.
Secom-PB
