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Reitor da UEPB lamenta prejuízos causados pela greve

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 O reitor da Universidade Estadual da Paraíba, Rangel Júnior, comentou sobre os maisde trinta dias de greve da instituição e lamentou que os estudantes e projetos estejam sendo penalizados em virtude da paralisação. Rangel disse que respeita a greve, um direito dos trabalhadores, e que tem dialogado com os dois sindicatos que representa as categorias, mas a instituição e a sociedade tem sofrido os efeitos da paralisação.

Ele afirmou que os docentes e os técnicos já estiveram reunidos com a reitoria para discutir sobre suas reivindicações e ressaltou a importância do pronunciamento do Governo do Estado para que a crise chegue ao fim.

 

– É preocupante em razão daquilo que já se tem como expectativa de greves gerais na educação, greves que se prolongam por tempo indeterminado e essa indeterminação, além de causar uma angústia muito grande principalmente nos estudantes, provoca em nós uma preocupação muito grande – frisou.

 

Ele disse a preocupação da Reitoria é em equilibrar a distribuição de atividades da instituição em períodos de greve, dentro do calendário previsto, e garantir o funcionamento de muitos programas que correm o risco de serem prejudicados.

 

– Há programas nacionais que nós somos inseridos principalmente na pós graduação e pesquisa, e que tem prazos a serem cumpridos – destacou.

 

Diante da greve, o reitor garantiu que tem procurado dialogar com os representes das duas categorias em greve, Associação dos Docentes da Universidade Estadual da Paraíba (ADUEPB) e Sintesp, Sindicato dos Trabalhadores de Ensino Superior da Paraíba (SINTESP-PB).

 

– Nós temos dialogado com as duas categorias em greve. Em uma dessas reuniões com o comando de greve dos professores, nós discutimos algumas questões emergenciais que a ADUEPB havia encaminhado como pauta específica – observou.

Segundo o reitor, entre os assuntos tratados, destaques para a questão do sistema acadêmico; o fortalecimento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), e a possibilidade de renovação do contrato dos professores substitutos.

Enfático, o reitor disse que o que a Administração Central continua esperando e torcendo é que a negociação seja aberta com o governo do Estado, gerando assim, expectativas para o fim da paralisação.

“De fato o prejuízo é muito grande, mas não é somente para os estudantes e para a sociedade. É um prejuízo interno na universidade e que se reflete na vida das pessoas, dos professores e dos técnicos lamentou.

Rangel observou que o direito de greve faz parte da democracia como fruto de uma luta política e dos conflitos sociais.

– A reivindicação dos docentes e técnicos é legítima e depende de uma boa capacidade diplomática, de diálogo maduro e político entre o Governo do Estado e as categorias em greve. Não podemos pensar numa solução para daqui a um mês, para nós cada dia é muito importante para o desenvolvimento das atividades da universidade – pontuou.

Auditoria – Em relação a proposta do deputado Tovar Correia Lima que desafiou o governo a realizar uma auditoria na UEPB para ver a real situação financeira da instituição, Rangel aplaudiu a iniciativa, e disse que a Universidade dará total apoio a proposta.

Ele afirmou que várias auditorias são feitas na universidade sazonalmente e declarou que não há problema na realização de uma auditoria no estilo CPI na universidade.
Ele ratificou que a reitoria está à disposição para apresentar dados, apresentar alternativas e mediar a discussão de docentes e técnicos com o governo do Estado.

– Pessoalmente considero muito saudável, já que numa CPI teríamos membros das várias correntes de opinião. Uma auditoria não é problema para a universidade, não é nada extemporâneo – avaliou.

Rangel enfatizou que auditoria não é problema na Universidade, visto que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já realiza sistematicamente; e o próprio governo do Estado tem todo o controle das finanças e da folha da universidade. Além do mais, todo o processo passa pela Controladoria Geral do Estado.

 

Ofício – Diante do posicionamento de integrantes do Governo do Estado, em declarações feitas sobre a Universidade Estadual da Paraíba em espaços midiáticos, enfatizando que existe má gestão na UEPB, a Administração Central da Instituição encaminhou ofício ao governador propondo que o Chefe do Executivo Estadual determine à Controladoria Geral do Estado (CGE) a instalação imediata de uma auditoria em todos os setores administrativos da Universidade, a fim de aprofundar a atuação do órgão que, rotineiramente, já desempenha atividades próprias na UEPB, à semelhança do que faz nos demais órgãos estaduais.

No ofício, o reitor Rangel Junior cita que enquanto segmentos da sociedade civil paraibana estiverem deduzindo e replicando que há um problema de eficácia e eficiência na gestão superior da UEPB, a questão pode ser enfrentada de forma menos peremptória, posto que todas as gestões, pública ou privada, são susceptíveis de avaliações negativas ou positivas, a depender da subjetividade, do contexto e até dos interesses pontuais. “No entanto, o mesmo não se pode dizer da insinuação presente na frase e na consequente interpretação pela sociedade que sugere, ainda que subliminarmente, que a ‘má gestão’ pode estar associada a atos do ordenador de despesas que caracterizam desvios de condutas – éticos, morais e legais, suscitando que o reitor não age com probidade na utilização dos recursos públicos”, destaca.

 

Redação

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