Os professores da rede estadual de ensino da Paraíba realizam hoje de manhã, no Lyceu Paraibano, uma assembleia geral para avaliar a continuidade da greve. A proposta mais recente do Governo do Estado foi de pagar o piso inicial de R$ 926 por 30 horas de trabalho, mais bolsa de produtividade no valor de R$ 230, resultando num salário integral para o magistério de R$ 1.156. o secretário de Educação, Afonso Scocuglia, confirmou que foi determinado o corte de ponto nos contracheques dos grevistas e estimou que a medida atingiu 15% dos docentes:
– Não houve ilegalidade nenhuma no corte de ponto. O governo concedeu um piso 30% acima do piso nacional e o corte é relativo ao mês de maio. Não há corte de todos os professores, mas de cerca de 15%, o que mostra que a greve é política e não representativa da categoria. Estamos dialogando com o sindicato desde janeiro. Já fizemos 8 reuniões, mas o que há é radicalização da greve por motivo político. A concessão do piso saiu da manchete. Nós superamos o piso com a concessão da bolsa. O professor de menor remuneração na Paraíba vai ganhar 30% acima do piso nacional.
A respeito da queixa de vários professores sobre corte indevido de ponto, o secretário admitiu ter havido erros, alegou que algumas direções de escolas se recusaram a enviar as informações, mas acrescentou que os dias efetivamente trabalhados serão pagos.
Scocuglia não adiantou se o Governo pedirá a ilegalidade da greve:
– Vamos aguardar a assembleia e ver os acontecimentos. O salário está sendo pago dentro do mês e o salário é referente a maio. O principal é que a Paraíba está pagando 30% a mais que o piso nacional. O resto é manipulação política frágil. No segundo semestre, podemos dialogar novamente para melhorar o plano de cargos.
Sindicato reclama – O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba (Sintep), Antônio Arruda, contestou as informações dadas pelo secretário de Educação do Estado. Ele declarou que o Governo quer enganar a população ao dizer que paga mais que o piso nacional:
– Ele está querendo enganar a população. Ele apenas pegou nossas gratificações e incorporou ao vencimento. Mudou o nome. Onde a gente poderia ter vantagens, no caso de um professor que adoece e tinha direito ao recebimento da GED, perdemos, porque a gratificação só será paga para quem está em sala de aula. Mentira tem perna curta. O secretário não disse que o aposentado vai ter direito a bolsa de 230, que foi a única coisa que aumentou. o secretário fez uma bagunça no PCCR porque coloca docentes com vencimentos diferenciados. Quanto ao corte de ponto, a frequencia usada para o contracheque é do mês de abril, quando não fizemos um dia de greve e não deveríamos ter recebido qualquer desconto.
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