Poucas pessoas que participaram da marcha pelo Passe Livre em Campina Grande, realizada na última quinta-feira (20), viram mas por pouco não houve um confronto entre os policiais da Força Tática e um grupo de manifestantes. O fato ocorreu no final do protesto por volta das 22h no Terminal de Integração.
Os manifestantes, a maioria jovens, retornavam do protesto e foram surpreendidos com o terminal fechado. Eles permaneceram até `as 22hs aguardando seus transportes, que não chegaram. Ao perguntar a uns funcionários do terminal que estavam com a jaqueta STTP Fiscalização, foram informados de que as empresas haviam recolhido os ônibus com medo de quebra quebra, e fogo em ônibus, o que não aconteceu.
Ao ser perguntado o que o Fiscal da STTP faz em fiscalizar, responderam "não temos culpa se o homem não tem moral" – referindo-se ao gestor.
Revoltado um estudante soltou uma bomba junina no terminal o que chamou atenção de policias da Força Tática que chegavam no local para garantir a segurança. Por pouco não houve confronto. Depois de muita espera, a empresa Cruzeiro, a única fazendo suas linhas normais, disponibilizou ônibus para os manifestantes, transportando inclusive para outros bairros fora de rua rota.
Vereadores – Durante o protesto alguns vereadores chegaram a “aparecer|” na rua mas foram pressionados pelos manifestantes para se retirar. O grupo ameaçou “botar” os políticos para correr, caso eles se infiltrassem na multidão. Reafirmaram que o Movimento Pelo Passe Live (MPL), era independente, e não tinha nenhuma conotação política.
Na manhã desta sexta-feira, a estudante Kamila Tavares, uma das facilitadoras do movimento, fez uma avaliação positiva do protesto que reuniu mais de 20 mil pessoas, segundo cálculos da Polícia Militar. O comandante do 2º BPM tenente coronel Souza Neto, também elogiou a forma como o protesto democrático, pacífico e ordeiro foi realizado na Rainha na Borborema.
PBAgora
