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PB: Dom Delson avalia chance de brasileiro ser eleito Papa

Dom Delson diz que Conclave marca novo tempo e afirma que Dom Odilo Scherer tem chance de ser eleito Papa

Quando a fumaça de cor branca sair pela chaminé no teto da Capela Sistina, em Roma, será que teremos a indicação de que há um papa brasileiro eleito? No dia de abertura do Conclave, Reunião de cardeais escolherá novo Papa, sucessor de Bento XV, os bispos que integram a CNBB Regional Nordeste II, vivem a expectativa desse momento na história da igreja Católica.

 

O bispo Diocesano de Campina Grande Dom Manoel Delson Pedreira, afirmou em entrevista ao PBAgora que está torcendo pela eleição de um Papa brasileiro. Segundo ele, cinco cardeais brasileiros são candidatos a ocupar o posto de Papa e tem chances de ser eleito. "Mas acreditamos na providência Divina. Será eleito o que for melhor para conduzir a igreja de Jesus Cristo no mundo", disse o bispo.

Ele disse que o Conclave é normal na vida da igreja mais sempre é marcado com expectativa. Para ele, a igreja aguarda com muita alegria e esperança renovada a escolha no novo Papa. “Estamos dispostos a acolher e a obedecer o novo Papa que será eleito” disse.

 

Particularmente, Dom Manoel Delson não esconde a torcida por um Papa brasileiro. Segundo ele, Odilo Scherer tem muita chance de ser eleito. "Mais todos os cardeais com menos de 80 anos são candidatos e podem votar na escolha do novo Papa, mas sabemos que depende do Espírito Santo. Por isso, vamos rezar muito para que seja nomeado o melhor cardeal", afirmou.

Dom Delson disse que defende um papa mais jovem com mais disposição, visto que Bento XVI renunciou por conta de problemas de saúde. Para Dom Manoel Delson, a renúncia de Bento XVI, que foi oficializada no último dia 28 de fevereiro foi uma decisão “corajosa, sábia e humilde.

 

O arcebispo da arquidiocese de Natal Dom Jaime Vieira Rocha, também torce pela escolha de um Papa brasileiro mais acha difícil um cardeal do Brasil ser eleito. Mais uma torcida nacional do que uma chance real, um Papa brasileiro é visto com ressalvas pelo Arcebispo da capital potiguar. “A possibilidade está no simples fato de termos quatro cardeais entre os 117 do Conclave. Nem todos os países têm integrantes no Colégio Cardinalício. Por conseguinte, podemos dizer que não é impossível. Mas eu, particularmente, não acredito nisso” – mesmo com a ascensão de outras religiões, como a Evangélica, o Brasil é a maior nação católica do mundo; entre 1960 e 2010, a participação sofreu uma queda de 93,1% para 64,6%.

Dom Jaime também revelou que a igreja vive com muita expectativa esse novo momento de sua história. Como tudo que envolve a religião com o maior número de adeptos no mundo, a renúncia do Papa, a primeira nos últimos seis séculos, gerou uma onda de boatos que incluem, aqui no Brasil, uma possível opção por um substituto brasileiro.

 

O Bispo de Palmares Dom Genival Saraiva também não esconde a expectativa pela escolha do Papa. Dom Genival que na última sexta-feira esteve em Campina Grande onde presidiu a missa de ordenação de padre Jeferson de Lima Costa, realizada na igreja do Rosário, pediu aos católicos para rezarem essa semana. Para ele, os fieis devem estar em comunhão com o Conclave.

 

O conclave teve início nesta terça-feira com uma missa para eleger o novo papa ("Pro eligendo Romano Pontífice") celebrada na Basílica de São Pedre. Os cardeais eleitores ingressarão na Capela Sistina à tarde. O Brasil está no Conclave com cinco cardeais. São candidatos a ocupar o posto – dom Raymundo Damasceno, atual arcebispo de Aparecida e Presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Cláudio Hummes, de 78 anos, arcebispo emérito de São Paulo, Odilo Scherer, de 63 anos, atual cardeal arcebispo de São Paulo, dom João Braz de Aviz, de 66 anos, que mora em Roma e é prefeito das congregações dos religiosos em Roma, e dom Geraldo Majella Agnelo, de 79 anos, atual arcebispo emérito de Salvador (BA).

 

A escolha do novo pontífice será realizada por 115 cardeais –todos já estão no Vaticano, inclusive os cinco brasileiros que participarão da votação. Durante o conclave, os cardeais deverão ficar isolados. Não deverão receber informações externas nem acompanhar os noticiários.

 

ENTENDA PASSO A PASSO COMO ACONTECE O CONCLAVE

 

Severino Lopes

PBAgora

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