Fechamento de curso prejudica funcionários na capital

 Com o encerramento das atividades da Solaris Cursos, cerca de 15 ex-funcionários prestaram queixa contra a empresa na Delegacia de Defraudações e Falsificação, na manhã de ontem.

Como a investigação foi instaurada ontem, vão ser reunidos o máximo de provas possíveis para direcionar as medidas contra os responsáveis da instituição. Dentre os prejudicados não estão apenas os funcionários, mas alunos e fornecedores, que serão ouvidos até o fim da semana.

A Solaris Cursos fechou no início do mês de maio, sem aviso prévio aos funcionários, deixando contratos em aberto e salários a debitar. Durante cinco meses, os servidores, alunos e fornecedores tentaram um acordo com os responsáveis pela empresa de maneira amigável, afim de conseguir os valores devidos, mas não obtiveram nenhum resultado, de acordo com o delegado Lucas Sá, da Delegacia de Defraudações e Falsificação.

“Depois que os funcionários, alunos e fornecedores tentaram fazer um acordo pacífico e não conseguiram, alguns alunos ingressaram um processo no Procon e como nada foi resolvido todos decidiram procurar a Delegacia de Defraudações”, complementou o delegado.

Suspeitos
Haviam seis sedes da Solaris na capital, por esse motivo o delegado Lucas Sá informou que além dos 15 funcionários que já prestaram queixa, existem mais pessoas prejudicadas. Como o prejuízo que a empresa causou às vítimas não foi ainda calculado, o delegado comentou que será ouvido o maior número de pessoas possíveis, para que esse valor possa ser estabelecido.

Redação