Decisão inusitada. Os alunos do campus IV da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), nas cidades de Rio Tinto e Mamanguape, no Litoral Norte, entraram em greve nesta quarta-feira (10). A decisão foi tomada em assembleia geral dos estudantes na manhã da terça (9) e, durante a noite, representantes já começaram o movimento nas salas de aula. Os grevistas só deixam alunos entrarem no campus.
Os estudantes reivindicam melhor estrutura do campus. Segundo um dos representantes dos alunos, João Neto, que cursa o 6º período de Design, uma das principais pautas do movimento é o Restaurante Universitário, que já tem prédio pronto em Rio Tinto, mas que não funciona. Em Mamanguape, ainda não existe a estrutura.
A reitora Margareth Diniz explicou que já encaminhou dois pró-reitores para conversar com os estudantes. “O RU de lá vai funcionar no início do período 2013.2, no começo de setembro, e isso não causa prejuízo para os estudantes porque eles estão recebendo bolsa alimentação e bolsa moradia, então, não estão passando necessidades”, declarou.
Com a falta da Residência Universitária, os alunos também reclamam do valor da bolsa moradia, que é de R$ 300. Segundo eles, o valor é insuficiente devido à especulação imobiliária, que aumenta os preços de aluguel para estudantes. “Cobram R$ 1.500 pelo aluguel de uma casa pequena, muito ruim. Temos que juntar 7 ou 8 alunos em uma casa para o valor da bolsa ser suficiente”, explicou João Neto.
A greve afeta os 10 cursos do campus. Segundo João Neto, a paralisação deve se estender até que a própria reitora Margareth Diniz vá até o campus e resolva de imediato os problemas relatados pelos alunos.
“De fato, o campus do Litoral Norte é o mais deficiente da Paraíba, com muitas demandas e obras inacabadas”, admitiu Margareth, que disse que já tinha soluções para algumas reivindicações dos alunos. “Os estudantes também pedem a construção de quiosques no campus, de cantinas e xerox. A licitação já foi feita e na próxima terça-feira devemos receber o resultado para a implantação desses quiosques”.
A reitora também explicou a demissão dos funcionários do RU. “Apesar do restaurante ter ficado pronto recentemente, em outubro do ano passado, foram contratados servidores para o RU de lá. Eram 17 pessoas com o salário total de R$ 30 mil, porém o restaurante ainda não funcionava. Quando descobrimos essa demanda de pessoal, cancelamos o contrato por orientação da nossa Procuradoria Jurídica, para não continuarmos pagando essas pessoas se o RU não funcionava. Resolvemos apurar esse processo de contratação indevida antes para que o restaurante possa começar a funcionar”, justificou.
Redação com G1
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