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Estudantes desenvolvem projeto com cultivo de alimentos para doação

 Inspirados nos versos do hino da Escola Agrotécnica do Cajueiro do Câmpus IV da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), que ressalta a importância de “aprender a produzir produzindo”, quatro estudantes do terceiro ano do Curso Técnico em Agropecuária – Modalidade Integrado, resolveram colocar em prática todo o conhecimento adquirido ao longo do curso, investindo na preparação e plantio de uma área nas instalações do Câmpus de Catolé do Rocha para o setor de Fruticultura.

 

Leandro Lima, Denylson Alves, Jonathas Figueiredo Lima e Wagner Bernardo compraram as sementes, os canos de irrigação, adubos e se envolveram diretamente em todas as etapas da produção desde a coleta de solo para análise, cálculo de adubação e irrigação, montagem do sistema de irrigação, escolha das espécies a serem cultivadas, semeadura, limpeza da área, manutenção das áreas de cultivo, até a criação e instalação de viveiro, cálculo dos custos de produção e criação de um sistema para irrigação da compostagem.

 

Desde junho até agora, os alunos já produziram melão, jerimum, couve, alface, melancia, salsa, tomate cereja, além de revitalizarem a produção de caju. A colheita já começou a ser realizada e os estudantes decidiram doar a produção, com a entrega de quatro caixas de melão a creche Municipal Terezinha Pereira Nero. Para as próximas colheitas outras instituições serão contempladas.

 

O plantio e cultivo das hortaliças foram feitos em uma área medindo cerca de 1.600 metros quadrados, localizada no setor de Fruticultura existente dentro da Escola Agrotécnica do Cajueiro. A água é retirada de uma cacimba que foi aberta no Câmpus. O adubo utilizado na produção das hortaliças também foi feito pelos estudantes, usando esterco de gado e de cabra. Para isso, eles transformaram uma área do setor em uma espécie de usina de compostagem.

 

Quando questionados do por que desta iniciativa, Leandro explica que sempre teve o sonho de produzir alimentos para as pessoas, porque esta é uma profissão nobre. Denylson comenta que aliar os conhecimentos a prática complementa sua formação e que esta é sua verdadeira vocação. Jonathas diz que sempre teve o sonho de ajudar a diminuir a fome no mundo e que trabalhar com os amigos é uma grande alegria. Já Wagner sempre pensou em ser um empreendedor e quer obter o máximo de conhecimentos.

 

A iniciativa dos estudantes foi apoiada pela professora orientadora Elaine Gonçalves Rech e pela direção do Centro de Ciências Humanas e Agrárias (CCHA) do Câmpus IV. A professora destaca que sente-se muito orgulhosa, como orientadora, de ver o profissionalismo, dedicação, determinação, empenho, amizade e solidariedade dos jovens. “Alunos assim fazem a diferença”, ressalta.

 

Elaine Gonçalves disse que ficou surpreendida com o resultado do trabalho. A experiência, segundo ela, não só resultou em bons frutos, mas ainda estimulou outros estudantes do curso a investirem em projetos semelhantes. Segundo antecipou a professora, o próximo passo dos estudantes será ampliar o projeto, desta vez cultivando apenas melancia. “Desde que eles me procuraram e solicitaram o apoio para o projeto, percebi que seria uma iniciativa interessante. Eu tenho apenas acompanhado o trabalho, mas tudo é feito por eles”, frisou a professora.
 

Redação com assessoria

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