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Em greve desde o dia 26, UEPB envia nota explicando paralisação: “Temos problemas”

A Universidade Estadual da Paraíba, em greve desde o dia 26 de fevereiro, enviou uma nota ao PB Agora informando a situação da paralisação.

 

De acordo com a instituição, há muito problemas que precisam de urgente resolução e não apenas a reivindicação de reajuste salarial.

 

Confira:

 

 Em virtude de seu crescimento quantitativo e qualitativo dos últimos anos, a imagem da UEPB tem sido associada a uma universidade em franca expansão e amadurecimento. No entanto, temos grandes e graves problemas, que necessitam ser urgentemente enfrentados, frente aos quais decidimos paralisar nossas atividades e reivindicar seu enfrentamento pela Gestão Central.

Dentre os problemas vivenciados por professores/as, alunos/as e servidores/as técnico-administrativos, destacamos a precariedade (ou inexistência) de alguns laboratórios; a necessidade de construção e/ou ampliação de salas de aula em diversos cursos; a ausência de espaço físico próprio para funcionamento dos campi de João Pessoa, Monteiro e Patos (que funcionam em prédios emprestados de escolas estaduais); a necessidade de ampliação e consolidação da política de assistência estudantil; a situação precária dos professores substitutos, que possuem sobrecarga de trabalho e salários baixos; além do desrespeito à data-base da categoria, há quatro anos. Além disso, nos últimos dias houve a imposição, por parte da reitoria, da ampliação da carga horária de aulas na graduação, inclusive para professores/as que já estão com atividades de pesquisa, extensão, o que compromete a qualidade da produção intelectual e social dos mesmos e agudiza ainda mais o quadro de precarização vivenciado na universidade.

É importante esclarecer que essa greve vai muito além de reivindicação por perdas salariais.

Nossa principal bandeira é a luta CONTRA A PRECARIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, o que envolve a oposição à ampliação indiscriminada da carga horário de ensino para professores/as envolvidos/as na pesquisa e a extensão; a defesa da autonomia universitária; o respeito aos/as professores/as substitutos/as, com isonomia dos proventos em relação aos efetivos com mesma carga horária e titulação, bem como ampliação do prazo dos contratos para pelo menos dois semestres (e não apenas um, como está atualmente); a equiparação salarial entre aposentados/as e profissionais na ativa; a expansão e consolidação da assistência estudantil; a melhoria da infraestrutura dos campi; a realização de concurso público; o reajuste salarial; a implantação de um orçamento descentralizado, discutido de forma participativa e executado com amplo controle social da comunidade acadêmica.

Precisamos de uma nova UEPB, que seja verdadeiramente democrática, soberana, ética, socialmente referenciada e pautada no controle social!

 

Comando de Greve da UEPB

Campina Grande, 07 de março de 2013.





Redação com Ascom

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