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Veja dicas para parcelar sua viagem sem perder dinheiro

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Quem está pretendendo viajar no fim do ano vai encontrar opções de parcelamento das próprias agências de viagens e também financiamentos oferecidos por instituições como Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Para evitar prejuízos, entretanto, é bom que o cliente faça bem as contas antes de fazer as malas.

De acordo com a Associação Brasileira de Agências de Viagens (Abav), é procedimento comum entre as grandes operadoras de turismo parcelar viagens em até dez vezes sem juros. A CVC informou ao G1 que adota a prática para seus pacotes, enquanto a TAM Viagens informou que realiza este parcelamento para alguns destinos internacionais.

 

O parcelamento garantido pelas operadoras é feito no cartão de crédito, débito em conta-corrente e em cheque pré-datado. Para ter o financiamento liberado, em geral basta o cliente apresentar RG, CPF, comprovante de endereço e renda. O valor das parcelas mensais não pode ultrapassar 25% do salário do contratante.

Prazos longos

Algumas empresas têm convênios com bancos que oferecem linhas de parcelamento específicas para pacotes turísticos, como o BB e a Caixa. Essa alternativa garante o financiamento a "perder de vista" (no caso do BB, em até 60 meses), mas também inclui a cobrança de juros.

 

No Banco do Brasil, os juros partem de 1,99% ao mês e podem chegar a 2,89% por mês, dependendo do prazo do parcelamento. O crediário está disponível em mais de 700 agências de viagem, para os clientes do banco, e permite o financiamento de até R$ 50 mil. O cliente pode optar por começar a pagar a parcela somente 180 dias após a contratação do financiamento.

A linha da Caixa é mais recente e poucas operadoras já têm a alternativa disponível. Uma loja da CVC no Shopping ABC Plaza, em Santo André (SP), já oferece a novidade, que deve ser estendida para toda a rede da operadora dentro de 45 dias.

 

O banco informou que as taxas de juros não são fixas, mas sim definidas com cada agência. O valor máximo a ser financiado pela Caixa é de R$ 10 mil, com prazo de até 24 meses e carência de até dois meses para o pagamento da primeira prestação.

 

“Há consumidores que acham a opção atraente porque buscam parcelas que caibam no bolso e não comprometam o orçamento mensal”, diz Roberto Vertemati, gerente geral de vendas da CVC.

Faça as contas

Para o consultor financeiro Alexandre Lignos, é fundamental considerar o fator juro na hora de comprar um pacote. Ele diz que olhar somente a parcela pode significar perder dinheiro.

Se um consumidor optar pelo financiamento via Caixa na CVC, por exemplo, as prestações de uma viagem para Porto Seguro com saída de São Paulo no início de dezembro podem cair de R$ 65,80 ao mês, valor do pacote dividido em dez parcelas sem juros, para R$ 39,10 ao mês, no financiamento em 24 meses.

 

Enquanto o consumidor que faz o parcelamento direto com a operadora e paga um valor mensal maior pagará os R$ 658,00 do preço original, aquele que parcelar pelo banco gastará R$ 938,40. A diferença, no fim das contas, é de mais de R$ 280, ou 42,61%.

“A prestação fica mais baixa, mas, a cada duas viagens que a pessoa faz pagando esses 42,61% a mais, ela ganha uma terceira”, explica o consultor. A recomendação do especialista é começar a fazer economia e pesquisa de valores pelo menos seis meses antes de viajar.

Alexandre Lignos explica a lógica por trás dos juros dos parcelamentos de longo prazo: “Quanto maior o número de meses, mais arriscada é a operação. Nunca se sabe se vai estar empregado ou se pode acontecer alguma emergência."

 

 

G1

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