Categorias: Economia

Taxa geral de inadimplência sobe em junho e bate recorde

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A taxa geral de inadimplência, que inclui todas as operações com pessoas físicas e também com empresas, subiu de 5,5% em maio para 5,7% em junho deste ano, informou nesta terça-feira (28) o Banco Central.

 

Segundo a instituição, este é o maior valor da série histórica disponibilizada pelo BC na internet, que tem início em junho de 2000. A maior taxa registrada anteriormente havia sido justamente em junho do ano 2000: de 5,6% ao ano.

 

De acordo com a autoridade monetária, este é o nono mês consecutivo de aumento na taxa geral de inadimplência, que registra operações com atrasos superiores a 90 dias.

Explicação para o aumento

A taxa começou a subir em outubro de 2008 em diante, quando começou a haver uma retração do crédito por conta dos efeitos do agravamento da crise financeira internacional. Segundo o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, a crise financeira é a principal responsável pelo aumento da taxa de inadimplência.

 

"O quado de inadimplência está se estabilizando para pessoa física e está um pouco mais elevado para pessoa jurídica. Já vem assim desde janeiro deste ano e reflete, evidentemente, a crise. Com a crise, o crédito cessou e as empresas passaram alguma dificuldade do ponto de vista de rolagem de suas linhas de crédito. Isso acabou gerando inadimplência", disse ele.

 

Lopes informou ainda que o nível de atraso de 15 a 90 dias dos empréstimos, que ainda não configura inadimplência propriamente dita, começou a regredir, o que pode significar, segundo ele, um "prenúncio" de queda da inadimplência nos próximos meses.

 

"A expectativa de estabilização da inadimplência no curto prazo para pessoa física está relacionada com a desaceleração das taxas de juros e, também, com a maior aceleração na concessão de crédito. Daqui a três meses, começamos a ver estabilização da inadimplência com tendência de queda", afirmou o chefe do Departamento Econômico do BC.

Pessoas físicas

A taxa de inadimplência das operações dos bancos somente com pessoas físicas permaneceu estável em 8,6% em junho, ou seja, o mesmo valor registrado em maio deste ano. É o maior valor, pelo menos, desde o início da série disponibilizada na internet pelo BC, que começa em junho de 2000.

Empresas

Já a taxa de inadimplência das empresas brasileiras, com atrasos no pagamento superior a 90 dias, o valor subiu para 3,4% em junho deste ano. Em maio, estava em 3,2%. O valor de junho é o maior desde maio de 2001, quando estava em 4,2%
 

 

 

G1

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