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Sucesso da cúpula do G20 é prioridade, diz China

PEQUIM (Reuters) – A China quer que a cúpula do G20 faça progressos contra a turbulência financeira global, disse o ministro das Relações Exteriores do país, Yang Jiechi, ressaltando os princípios econômicos da política externa chinesa e o desejo de ligações sólidas com os Estados Unidos.

A cúpula de 2 de abril envolvendo países desenvolvidos e emergentes em Londres visa colocar a economia mundial num caminho de recuperação. Yang disse no sábado que Pequim deseja um papel importante no encontro e nas conversações de longo prazo sobre a reforma da ordem financeira global.

O objetivo máximo da política externa chinesa é "não poupar esforços para garantir o crescimento estável e relativamente rápido da economia doméstica", disse Yang em uma entrevista coletiva marcada para ocorrer ao mesmo tempo que acontece a sessão anual do Parlamento do país.

"A tarefa mais urgente agora é que todos os países precisam trabalhar juntos para fazer da cúpula financeira em Londres um sucesso", disse Yang.

"Acreditamos que a cúpula pode desempenhar um papel em fortalecer a confiança e a coordenação sobre políticas macroeoconômicas, estabilizar os mercados financeiros e empreender reformas necessárias no sistema financeiro internacional e regime regulatório."

Ele deixou de lado uma pergunta sobre se o governo chinês culpava a frouxidão econômica em Washington pelas preocupações mundiais. Yang afirmou que Pequim está pronta para um bom início com a administração Obama.

"No ambiente internacional atual, China e Estados Unidos compartilham interesses comuns. Esperamos que cada lado possa acomodar os interesses centrais do outro e aumentar a cooperação", acrescentou.

Barack Obama e o presidente chinês, Hu Jintao, vão se encontrar pela primeira vez em Londres. Como os dois lados serão capazes de lidar com suas relações econômicas, algumas vezes conflituosas, será crucial para o curso da economia global.

Os EUA importam mais produtos chineses do que qualquer outro país e a China detém mais títulos do governo norte-americano do que qualquer outra nação.

Reuters

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