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Setor de serviços avança mais no Nordeste, aponta IBGE

O faturamento do setor de serviços avançou 11% em 2010, puxado pelo desempenho da região Nordeste, segundo dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) 2010, divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, as 992.808 empresas pesquisadas faturaram 869,3 bilhões de reais em 2010 e empregaram 10,6 milhões de brasileiros. O resultado mostrou a recuperação do setor de serviços em relação ao ano de 2009, quando seu avanço havia sido de 6,4%. No acumulado de 2007 a 2010, o setor teve crescimento real de 31,8% em sua receita – puxado, sobretudo pela região Nordeste, onde a alta chegou a 36,1%.

A pesquisa, que analisa os números das empresas de prestação de serviços não financeiros no Brasil, mostra ainda que a maior parte da receita gerada pelo setor provém de apenas 5,5% das companhias. Elas empregaram 20 pessoas ou mais em 2010 – e responderam por um faturamento de 677 bilhões de reais no período, ou 77,9% do total do setor.

Apesar de a região Nordeste apresentar o maior crescimento, a maior parte das empresas permanece no Sudeste. Segundo a pesquisa, a região é a origem de 66,9% da receita de prestação de serviços no Brasil (647,3 bilhões de reais); 67,2% dos salários; e 60,3% do pessoal ocupado (6,4 milhões). Em segundo lugar, a região Sul corresponde a 14,2% da receita, 14,1% dos salários e 15,8% do pessoal ocupado. Em terceiro, quarto e quinto lugar estão, respectivamente, as regiões Nordeste, Centro-Oeste e Norte.

Os serviços de transportes e correio foram responsáveis pela maior parcela da receita do setor (251,1 bilhões de reais ou 28,9% do total). Também se destacaram, quanto à receita, os serviços de informação e comunicação (233,5 bilhões de reais ou 26,9% do total) e os serviços profissionais, administrativos e complementares (220,8 bilhões de reais ou 25,4% do total). Juntos, os três responderam por 81,2% do faturamento das empresas de serviços.

Salários – Em relação aos salários pagos nas regiões brasileiras, em 2010, o Sudeste foi o único local a apresentar remuneração média de 2,7 salários mínimos para o setor – ante o valor de 2,4 salários verificado como média nacional.

 

IBGE

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