O reitor da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), professor Rangel Junior, participou na tarde desta sexta-feira (25), na Associação Comercial de Campina Grande (ACCG), de uma reunião, juntamente com o reitor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Edilson Amorim, e o presidente da entidade representativa do comércio, Álvaro Barros, para tratar sobre os efeitos das greves das IES no comércio local.
As greves, segundo Álvaro, têm gerado prejuízos para a economia local, agravando os problemas já existentes devido a crise enfrentada pelo país. Com Campina Grande sendo um pólo universitário, as greves da UEPB e UFCG reduzem o fluxo de pessoas na cidade, uma vez que um número significativo de estudantes é de outros municípios e, sem aulas, este público deixa de consumir no comércio local, provocando queda no faturamento.
O reitor Rangel Junior explicou as dificuldades enfrentadas pela Instituição e ressaltou que a Administração Central da UEPB tem empreendido todos os esforços para se chegar a um entendimento junto às categorias de técnicos e docentes para o retorno das atividades. Ele enfatizou que a greve tem maléficas consequências econômicas, sociais e educacionais, já que todos os segmentos são prejudicados, desde o aluno que fica sem aula até a população que necessita dos serviços prestados e ficam sem atendimento.
Segundo o reitor, o diálogo tem sido constante com as categorias em greve, mas a solução para o fim da greve vai além das possibilidades da Universidade e depende, essencialmente, de uma sinalização do Governo do Estado no que diz respeito a negociar com os técnicos administrativos e docentes da Instituição. Rangel Junior informou, inclusive, que na próxima segunda-feira (28) haverá uma reunião com os comandos de greve da UEPB, Reitoria, deputados Anísio Maia e Buba Germano, além de secretários de Estado, com o objetivo de avançar nos entendimentos para o retorno das atividades na UEPB.
Redação com assessoria