Com o dólar próximo dos R$ 4,00 no câmbio comercial e já quase aos R$ 4,20 no turismo, a moeda brasileira apresenta-se em segundo lugar no ranking das mais desvalorizadas do mundo. Em um ano, o real acumula uma desvalorização de 67,29% em relação à moeda americana, de acordo com estudo da TOV Corretora feito pelo economista-chefe Pedro Paulo Silveira. O primeiro lugar fica para a Rússia, cuja moeda, o rublo, teve uma desvalorização de 72,37% em 12 meses.
De acordo com o Pedro Paulo, “a queda do nível de atividades está se intensificando, as expectativas em relação ao futuro retardam as decisões de gastos das famílias e das empresas, a queda da atividade piora a arrecadação do governo, essa queda da arrecadação amplia o déficit público e isso piora as expectativas”.
O analista aponta que o cenário piorará caso as agências de classificação de risco Moody´s e Fitch rebaixarem a nota de crédito do Brasil, seguindo a decisão recente da Standard &Poors. “Com a nota rebaixada ainda mais investidores estrangeiros sairiam do país, desvalorizando mais o real. E a chance de rebaixamento da nota de crédito do país aumentou na sexta passada com a divulgação da arrecadação de impostos de agosto”, diz o economista.
Pedro Paulo lembra que a arrecadação em agosto foi de R$ 93,7 bilhões, com uma queda de 10% relação a julho e de 9% em termos reais em relação a agosto do ano passado. “Esse dado aumentou a expectativa de piora do déficit público e, por consequência, de piora da relação dívida /PIB, que indica a sustentabilidade de longo prazo das finanças públicas”, afirma.
No mercado financeiro, o temor de um dólar fora de controle é que isto respingue na inflação, já que muitos dos insumos importados por parte da indústria são importados. Além disso, é grande o número de empresas brasileiras que tomou dinheiro em dólar no exterior nos últimos anos, e que terão sérios problemas para saldar suas dívidas.
O economista da TOV Corretora alerta também para o problema do crédito no País. “Estamos em um ponto em que o crédito faz uma pressão negativa enorme sobre a economia real, seja porque as taxas ficaram mais caras, seja porque a oferta está sendo reduzida fortemente pelo sistema financeiro nacional”, conclui.
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