Viver com um salário mínimo no Brasil é uma luta diária pela sobrevivência, exigindo malabarismo financeiro para cobrir o básico como aluguel, alimentação, transporte e saúde, com o custo de vida crescente. Com salários insuficientes para uma vida digna, muitos trabalhadores são forçados a realizarem trabalhos extras, cortes em lazer e dependência de programas sociais e benefícios para não apenas viver, mas sobreviver. Na Paraíba quase 60% dos paraibanos vive com até 1 salário mínimo.
Ao todo, 59,8% da população paraibana vive com rendimento domiciliar per capita de até um salário mínimo, conforme dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2025, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística ( IBGE).
O grupo reúne 27,1% dos moradores com renda mensal entre 25% e 50% do salário mínimo e 32,7% entre 50% e 100%, o que mostra a concentração de renda nos estratos de menor poder aquisitivo.
A faixa entre 50% e 100% do salário mínimo é a que reúne o maior número de pessoas no estado, com 32,7% dos habitantes. Em seguida aparece o grupo entre 25% e 50%, que representa 27,1% da população. Somados, esses dois segmentos formam o principal contingente demográfico da Paraíba nos indicadores de renda.
Pessoas ocupadas
A Paraíba atingiu o total de 1,658 milhão de pessoas ocupadas em 2024, o que representa a quarta alta consecutiva e o maior patamar da série histórica, iniciada em 2012. Os dados são da Síntese de Indicadores Sociais 2025, divulgada pelo IBGE.
Em comparação com 2023, quando o estado registrou 1,557 milhão, o número representou uma alta de 6,5%, sendo um aumento de 101 mil. O crescimento contribuiu para que o nível de ocupação estadual apresentasse recuperação nos últimos quatro anos.
PB Agora








