Categorias: Economia

Produção de veículos no Brasil quase dobra em janeiro

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Passado o período de reajuste de produção para a redução de estoques, em janeiro a indústria automobilística nacional registrou retomada de 92,7% da fabricação de veículos (automóveis, comerciais leves e caminhões), de 96,6 mil em dezembro para 186,1 mil no primeiro mês do ano. Entretanto, na comparação com janeiro de 2008 houve queda de 27,1%, quando foram produzidas 255,2 mil unidades. O balanço foi divulgado nesta segunda-feira (9) pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).

A diferença é justificada pela situação vivida pela indústria no início do ano passado, que acarretou em um pico de produção no mês de julho. Apesar do avanço da produção, a reação dos consumidores às compras foi menor. Em janeiro foram licenciados 197,5 mil veículos, crescimento de 1,5% sobre dezembro, quando foram comercializadas 194,5 mil unidades. Na comparação com janeiro de 2008, o consumo de veículos teve queda de 8,1%, já que naquele mês foram vendidas 215 mil unidades.

"Dezembro foi o grande mês das férias coletivas, o crescimento registrado agora foi sobre um mês com base de produção menor", afirma o presidente da Anfavea, Jackson Schneider.

Automóveis e comerciais leves

Por segmento, a produção de automóveis e comerciais leves montados em CKD teve saldo de 96,9% sobre dezembro, de 89.354 unidades para 175.902 unidades fabricadas. Em relação a janeiro de 2008, esse número representa uma baixa de 27,1%.

Exportações

Sem recuperação da crise internacional, as montadoras têm enfrentado grandes dificuldades de vender produtos em outros países. Em janeiro houve queda de 48,1% das exportações sobre dezembro. O volume caiu de 43,5 mil unidades para 22,6 mil. Em comparação com janeiro de 2008, a redução é ainda maior: 60,5%.

Já em valores exportados, houve redução de 50,5% – de US$ 865,3 milhões para US$ 428,3 milhões. Em relação a janeiro de 2008 (US$ 1,02 bilhão), houve uma queda de 58,2%. De acordo com o presidente da Anfavea, tal queda de receita é reflexo, principalmente, das baixas vendas de caminhões e máquinas agrículas, que possuem maior valor agregado.

"Sem dúvida, precisamos dar muita atenção para o intercâmbio com os países dos quais nós importamos e exportamos", observa Schneider, sobre os esforços da indústria para não perder competitividade no mercado externo.

G1

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