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Procon faz pesquisa de pescados em JP;variação chega até a 192%

O PROCON/PB realizou no dia 04 de março de 2009, pesquisa de preços em 11 (onze) estabelecimentos que comercializam pescados no município de João Pessoa.

Foram pesquisados os seguintes estabelecimentos: Carrefour, Pão de Açúcar, Hiper Bompreço, Super. Manaira, Super. Santiago, Super. Extra, Super. Latorre, Super Box Brasil, Colônia dos Pescadores, Peixaria São Pedro, e Mercado de Peixe Tambaú (Nivaldo).

Foram pesquisados 32 tipos diferentes de pescados a exemplo de Cavala, dourado, atum, agulha, arabaiana, garoupa, serra, pardo, agulhão, sardinha, merluza, camarão, patola, ostra, marisco, sururu e ova de peixe dentre outros, nas categorias filé, com cabeça, e em postas.

O PROCON/PB alerta que há comparativos de preços do mesmo produto e marca, porém os produtos diferenciados dos solicitados não entram na variação de preço e estão assinalados por * (asterisco).

A pesquisa aponta variações que vão de 2% a 192%. A variação que está sendo ressaltada na pesquisa é na categoria “com cabeça”. A maior diferença encontrada em moeda foi no item Peixe Arabaiana Kg que custam R$ 7,49 no Pão de Açúcar e R$ 21,90 no Carrefour, perfazendo uma variação de 192% e diferença em moeda de R$ 14,41 valor este a ser economizado pelo consumidor atento a pesquisa. Outra grande variação foi verificada no Peixe Pardo c/ cabeça que custa R$ 6,15 no Super. Pão de Açúcar e R$ 14,00 na Colônia dos Pescadores e no Mercado de Peixe Tambaú, Box A2, perfazendo uma diferença de R$ 7,85 e variação de 128%.

O DPDC através de Nota Técnica e o Procon-PB orientam ao consumidor a observar antes de adquirir os pescados in natura, as condições de higiene do local, bem como a forma com que os pescados são armazenados e acondicionados.

Além disso, o Conselho Nacional de Normas e Padrões para Alimentos (CNNPA) salienta que devem ser adotadas medidas que protejam o alimento in natura de contaminação por animais, insetos, aves, e por elementos químicos ou microbiológicos ou por outras substâncias indesejáveis durante a manipulação e armazenagem. Ademais, para o caso do gelo utilizado na refrigeração dos pescados, por entrar em contato com o produto, deverá ser fabricado com água potável.

Em linhas gerais, o peixe deve estar com as guelras vermelhas, os olhos salientes e brilhantes, o corpo deve estar rijo e as escamas não devem se desprender com facilidade. È importante que o consumidor passe o dedo pelas guelras para verificar se o tom avermelhado não é um corante aplicado com a finalidade de confundir o consumidor. Quanto aos frutos do mar, no caso do camarão, estes devem ser firmes e com a carapaça presa ao corpo e o odor deve ser característico do produto, sem ser forte demais. No caso de lulas e polvos, deve-se orientar que o consumidor adquira os de cor mais clara, pois estes estarão mais frescos.

No caso de compra de mexilhões, mariscos e ostras, o consumidor deve observar se as valvas (conchas) estão bem fechadas, pois moluscos com valvas abertas não estão aptos para o consumo.

Ao adquirir marisco desconchado, deve-se observar se o produto possui selo do Serviço de Inspeção Estadual – SIE ou Serviço de Inspeção Federal – SIF.

Caso os produtos sejam industrializados, orienta-se que o consumidor verifique as informações contidas no rótulo do produto, como data de validade.
 

Assessoria

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