Categorias: Economia

Presidente português fala com Obama e afasta ajuda do FMI

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Com os temores de que Portugal se torne o terceiro país a receber assistência financeira internacional neste ano, o presidente português, Aníbal Cavaco Silva, afirmou que conversou com a autoridade máxima dos Estados Unidos, Barack Obama, e ressaltou que o país não necessita de ajuda do Fundo Monetário Internacional.

 

De acordo com o diário português Correio da Manhã, Cavaco Silva afirmou que a economia portuguesa não está no mesmo patamar que Grécia e Irlanda, por causa de três motivos fundamentais.

 

Primeiro, segundo o presidente, é porque não há crise no sistema bancário nacional. Depois, não houve uma bolha especulativa imobiliária em Portugal, e finalmente, porque o nível de endividamento português está na média da União Europeia.

 

Entenda
O primeiro-ministro da Irlanda, Brian Cowen, disse no dia 21 de novembro que o seu país e a União Europeia (UE) fecharam um acordo por um empréstimo para equilibrar as contas públicas irlandesas. Cowen afirmou que os detalhes do acordo seriam negociados nos dias seguinte. Segundo o ministro irlandês das Finanças, Brian Lenihan, a quantia será inferior a 100 bilhões de euros (R$ 235 bilhões) e será usada para diminuir o déficit orçamentário do país para 3% do PIB até 2014.

 

Em comunicado conjunto, os ministros europeus das Finanças elogiaram o pedido irlandês por auxílio e disseram ter concordado em fornecer empréstimos ao país. Segundo o grupo, o dinheiro virá de fundos geridos pela UE e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Outros países, como a Suécia e a Grã-Bretanha, indicaram que poderão fazer empréstimos adicionais à Irlanda, segundo o comunicado.

 

A Irlanda vinha sendo forçada por vizinhos europeus a pedir ajuda financeira. O pedido é uma reviravolta para o governo irlandês, que no início da semana passada afirmara que o empréstimo era desnecessário. O país tem gastado cerca de 19 bilhões de euros (R$ 45 bilhões) a mais do que tem recebido em receitas, e os seus bancos também precisam de uma grande injeção de dinheiro. O governo irlandês será o segundo país a receber um empréstimo da UE e do FMI para combater os efeitos da crise.

 

Em maio, a Grécia negociou um pacote de 110 bilhões de euros, a serem repassados ao longo de três anos. Agora as atenções se voltam para Portugal, outra economia da zona do euro com alto nível de endividamento.

 

Países como Irlanda e Portugal vivem situação preocupante para lidar com seus déficits. O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, disse ao Financial Times que há um risco enorme de que seu país seja obrigado a buscar ajuda internacional, pois os mercados estão considerando Grécia, Irlanda e Portugal como um único conjunto.

Terra

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