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Pacote financeiro dos EUA imporá regras mais duras

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O plano de resgate do sistema financeiro do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, injetará, provavelmente, dinheiro novo nos bancos, mas sob rígidas condições, assim como aliviará os proprietários de casas, informou a imprensa americana neste sábado.

Espera-se que, na segunda-feira, quando o Senado deve votar um novo pacote de US$ 780 bilhões, o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, anuncie a estratégia para o uso da segunda metade dos US$ 700 bilhões do programa de estímulo econômico destinado a evitar quebras e a renovar o crédito.

Essa segunda metade foi aprovada nos últimos dias do governo de George W. Bush (2001-2009).

Os fundos serão usados para uma nova contribuição de capital para as empresas financeiras, mas, desta vez, serão aplicadas normas mais estritas, de acordo com o "Wall Street Journal".

Para ajudar a sanear os balanços dos bancos, o governo converteria ações preferenciais recebidas de inúmeras empresas financeiras em ações comuns, informaram o "WSJ" e o "New York Times".

O programa oferecerá incentivos destinados aos investidores para que comprem ativos podres dos bancos, possivelmente na forma de garantias para absorver as perdas de qualquer ativo adquirido, completou o "Times".

O novo plano não inclui um banco especializado para comprar os ativos tóxicos das financeiras, idéia evocada nas últimas semanas, escreveu o jornal. Em vez disso, o Tesouro poderá tentar expandir o papel dos sistemas de crédito, respaldados por ativos do Federal Reserve, para cobrir outros ativos, além dos empréstimos para estudantes, cartões de crédito e empréstimos em general.

Para aliviar a situação dos proprietários de casas com hipoteca, Geithner proporá regras nacionais para modificar os empréstimos que serão absorvidos pelos gigantes hipotecários, Freddie Mac e Fannie Mae, acrescentou o veículo.

O plano também poderá introduzir uma forma para calcular o valor das residências à beira da execução, para facilitar as negociações com os prestamistas.

A primeira metade do plano foi aprovada em outubro, após pedido de Bush, e foi muito criticada pela falta de controles no uso desses US$ 350 bilhões iniciais.

UOL

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