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Moedas virtuais estão nas alturas e especialistas preveem maior crescimento

A crise veio e passou muito rápido pelo mercado de criptoativos (moedas virtuais), com um retorno exponencial no ano de 2020. Os especialistas como Rodrigo Jovê, graduando em Economia com certificação para indicação e distribuição de investimentos (CPA20) e Austin Arnold da Altcoin Daily, acreditam que ainda há espaço para mais, mas você não deve entrar nessa com objetivos de curto prazo.

Rodrigo Jovê, explica que a diferença é que, apesar de funcionar como o dinheiro, essas moedas são completamente virtuais e não dependem de governos para serem emitidas. Ainda segundo ele, as criptomoedas oferecem vantagens por terem seu comércio descentralizado. “Sendo válidas em todo o mundo, basta encontrar alguém que as aceite e realizar a transferência. Além disso, o fato de não estarem ligadas às entidades governamentais faz com que sua operação seja contínua, 24 horas todos os dias. As criptomoedas atraem por funcionarem baseadas nos fundamentos da tecnologia, serem escassas e seguirem propriedades como neutralidade, meio de troca e reserva de valor”, comentou.

Em um vídeo recente, Austin Arnold disse a seus mais de 470 mil seguidores que, Ethereum, The Graph e outros criptoativos precisam estar no radar dos investidores. A primeira criptomoeda da lista de Arnold é o Ethereum. Conforme observou o analista, os investidores estão acumulando ETH, mas fora das exchanges. Usando dados da empresa de análise Glassnode, ele observou que o saldo de ETH nas exchanges atingiu a mínima de 16 meses de 15.101.171.806 ETH. Isso porque, segundo ele, não há motivos para manter as ETH nas exchanges.“O quadro geral aqui é que o Ethereum é uma das melhores criptomoedas deste ciclo com certeza”, destacou Arnold.

10 criptomoedas para 2021; quais podem subir mais?
Nem só de Bitcoin é feito o universo das moedas digitais e algumas vêm crescendo rapidamente nos últimos meses, rendendo apostas de muitos investidores. Conheça 10 delas. O Bitcoin é, de longe, a criptomoeda mais conhecida em todo o mundo. No entanto, você sabia que existem outras milhares de moedas virtuais? Aliás, algumas delas podem ser interessantes opções de investimento, caso você tenha interesse em adquirir esse tipo de ativo. Por qual motivo? Porque muitas delas têm grande potencial de crescimento e seus valores são bem mais baixos do que o do Bitcoin (por enquanto), que nesse momento custa cerca de US$ 60 mil. Além disso, o Bitcoin meio que “puxou a frente” nesse mercado e muitas delas podem (e devem) se beneficiar também dessa valorização geral das criptomoedas.

Vejam outras criptomoedas, além do Bitcoin, que aparentemente vêm crescendo e podem aparecer com mais força nos próximos meses. Vamos lá?

Principais criptomoedas 2021
É difícil prever exatamente quais das criptomoedas vão subir mais ao longo dos próximos meses, mas a tendência é de que os investidores confiem mais naquelas que já são consideradas como as principais em valor de mercado, aquelas que já tiveram algum tipo de valorização, aquelas que vêm sendo mais reconhecidas e divulgadas nos mercados globais. Por isso a nossa lista aposta nessas 10:

• Ethereum
• Binance Coin
• XRP
• Tether
• Cardano
• Uniswap
• Polkadot
• Litecoin
• Chainlink
• Stellar
Elas constam, atualmente, depois do Bitcoin, como as 10 maiores em valor de mercado. Vamos conhecer um pouco mais sobre cada uma delas?

Ethereum (ETH): conhecida como a “prata digital” (o Bitcoin é o “ouro”), o valor dessa criptomoeda está, atualmente, na casa do R$ 12 mil, mas só em 2021 ela teve uma valorização de 300%, já que nos primeiros dias do ano seu valor estava na casa dos R$ 3 mil.

A tendência, porém, é não parar por aí, segundo os especialistas. Em especial, porque está previsto para acontecer nessa quarta-feira, dia 14 de abril, uma atualização de sua plataforma, implementando algumas melhorias que prometem deixar a rede mais barata e mais rápida, reestruturando as taxas de transações e facilitando a vida dos investidores.

Binance Coin (BNB): Custando cerca de R$ 2,1 mil, a Binance é outra criptomoeda que já teve uma alta extraordinária de 1.430% em 2021 (só na última semana ela já dobrou o seu valor). Assim como a Ethereum, a Binance funciona com o sistema de finanças descentralizadas, ou seja, que não precisam de um intermediador (uma corretora, por exemplo). Ao invés disso, ela utiliza contratos inteligentes em blockchains.

Ripple (XRP): Criado em 2011, o Ripple é um protocolo de pagamento distribuído, que também tem uma moeda nativa de seu sistema, a XRP. Diferente de outras criptos, ela suporta em sua rede outros tokens que podem representar moedas tradicionais ou outros bens. Dessa forma, o sistema permite pagamentos seguros e instantâneos de um jeito bastante fácil e se aproxima de outros bancos, se afastando do padrão de outras moedas digitais que buscam acabar com a necessidade deles. Ele também não passa por um processo de mineração. Já foram criados 100 bilhões de XRP, sendo que boa parte está em tesouraria com a própria Ripple. Atualmente são pouco mais de 43 bilhões de XRP em circulação, e eles custam em torno de R$ 7,00 hoje.

Tether (USDT): O Tether é um ativo completamente diferente das criptomoedas tradicionais. Isso porque ele é uma stablecoin (criptomoeda com lastro em uma moeda física). Ele foi lançado em 2014 com uma proposta de paridade com o dólar dos Estados Unidos, ou seja, para cada Tether emitido, haverá um dólar equivalente em caixa. Atualmente existem mais de 4 bilhões de Tether em circulação e ele custa na faixa dos R$ 5,70.

Cardano (ADA): O valor dessa criptomoeda também está na faixa dos R$ 7,30. Ela foi criada em 2015 por Charles Hoskinson, co-fundador da Ethereum, com um projeto bastante audacioso: unir o melhor de todas as mais de 2 mil criptomoedas existentes no mundo, resolvendo problemas encontrados nelas e oferecendo soluções para moedas digitais. Em 2021 ela já teve um aumento de cerca de 700%.

Uniswap (UNI): custando cerca de R$ 210,00 atualmente, a Uniswap é um protocolo financeiro descentralizado (DEX, em inglês), ou seja, facilita transações automatizadas entre tokens de criptomoeda no blockchain Ethereum por meio do uso de contratos inteligentes. Nos último meses, os volumes negociados em DEXs aumentaram muito e a Uniswap vem liderando esse volume. Só no mês de janeiro foram mais de US$ 25 bilhões movimentados. Em todo o primeiro trimestre, ela teve um crescimento de 444%.

Polkadot (DOT): criada por outro dos co-fundadores da Ethereum – Gavin Wood – a Polkadot é definida como uma arquitetura heterogênea de intercâmbio e tradução de várias cadeias que permite que cadeias laterais personalizadas se conectem com blockchains públicos. Atualmente ela está custando R$ 230,00 em média, o que representa uma alta de cerca de 300% apenas nesse último trimestre.

Litecoin (LTC): Foi criado em 2011, pelo ex-funcionário do Google, Charlie Lee e e é bastante parecido com o Bitcoin, porém com um tempo reduzido nas transações e um processo de mineração ajustado. Alguns analistas já defenderam o Litecoin como uma alternativa melhor ao Bitcoin, porém, o próprio Lee diz que o Bitcoin funciona bem como uma reserva de valor, enquanto o Litecoin é melhor para transações diárias. Ele custa, hoje, cerca de R$ 1,3 mil.

Chainlink (LINK): é uma plataforma de blockchain que busca facilitar o uso dos contratos inteligentes entre diferentes plataformas. Existe desde 2017 e vem trabalhando para facilitar o melhor destes contratos para aplicativos do mundo real. Sua arquitetura conta com uma infraestrutura on-chain, ou seja, dentro do blockchain e uma infraestrutura de dados do mundo real que são usados com os contratos inteligentes. Hoje, ela está trabalhando com várias empresas grandes, incluindo o Google e a Web3 Foundation e custa ao em torno dos R$ 179,00.

Stellar (XLM): foi criada em 2014 por Jed McCaleb, co-criador da Ripple. Ela se propõe a ser uma plataforma multi-transacional de moedas tradicionais permitindo que pessoas enviem e recebam moedas rapidamente, com taxas baixas e dentro de uma exchange descentralizada. Seu sistema é baseado em código aberto, assim como ocorre com o Bitcoin e ela opera em seu próprio protocolo de consenso, contando com uma rede de especialistas internos com atuações independentes, o que torna o processo menos descentralizado e mais eficiente. Uma curiosidade é que 95% da moeda digital foi dada de graça em seu início. Hoje ela custa cerca de R$ 2,80.

Redação

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