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Mercado Central e Ceasa em JP tem comerciantes contabilizando prejuízos

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A greve dos caminhoneiros, embora tenha um grand apelo popular, têm causado muitos prejuízos para produtores, comerciantes de atacado e varejo. As batatas, tomate e cebola que estavam em falta, começaram a chegar, porém a metade já estragada, em João Pessoa. Alguns vendedores para não terem de jogar no lixo, estão fazendo doações nas cidades onde estão parados.

 

Um deles, que tem um espaço dentro da Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas (Empasa), chegou a distribuir para a população 10 mil quilos de manga e cinco mil quilos de melão.

 

Apesar das perdas, os donos de boxes na Empasa estão comprando os produtos mesmo os que  passaram mais de dez dias na estrada, para separar o que ainda presta para vender. O restante vai para o lixo, pois nem para consumo animal presta mais. Centenas de caixas estão com batatas, principalmente, para descarte, provocando um cheiro um tanto desagradável e juntando muitas moscas.

Mercado central –  Barracas fechadas, poucos clientes e mercadorias em falta. O pouco que resta, é vendido a “a preço de ouro”. Essa é a situação de um dos maiores mercados da Capital, o Central, que sofre com os efeitos da greve dos caminhoneiros, que entra hoje em seu 10º dia. Em apenas  estavam fechados.

 

O único que ainda permanecia aberto tinha apenas uma TV ligada. Nada para servir a um possível consumidor – que também se tornou figura escassa diante desta crise. A ordem agora é poupar. Em outras áreas, o ambiente de preocupação se repete, a exemplo de comerciantes de pequenas e grandes lojas do Centro da cidade que estão contabilizando o prejuízo nas vendas desses últimos dias.

 

Empreendedores individuais também estão fazendo o que podem para não parar de trabalhar totalmente. A comerciante Elisabeth Pereira Vasconcelos, que trabalha com marmitaria e almoços no Mercado Central há 20 anos, contou que está sem coragem de “pôr na ponta do lápis” para descobrir quanto vai ser o prejuízo neste mês. “Só tenho um botijão de gás e que dura até quinta-feira. Reduzi de cinco para dois tipos de carne e de três para dois tipos de feijão desde ontem porque não sei quando vai voltar a ter gás. Meus colegas fecharam as bancas porque não tem mais verdura e legume para vender, então, também estou fazendo uma salada reduzida. Está tudo reduzido e estamos ‘rebolando’ para dar conta. Mesmo sofrendo assim, apoio a greve porque é preciso muita coragem para fazer o que estão fazendo. Prefiro deixar as contas para fazer depois”, contou, entre sorrisos.

 

Já a comerciante Andreia Soares parou o atendimento aos clientes para poupar o restinho de gás de cozinha que ainda tem. Ela deixou de faturar R$ 200 por dia desde a última segunda-feira porque, mesmo se tivesse gás de cozinha e insumos, não tem o mais importante: quem comprar.

 

Redação

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