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Mantega: Brasil ainda pode ter crescimento em 2009

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que, apesar da crise, o Brasil "pode ainda ter crescimento em 2009". "Mesmo em Davos, os analistas admitiram que o Brasil está em uma situação privilegiada", relatou Mantega ao sair da primeira reunião ministerial do ano, encerrada após cerca de dez horas de duração na residência oficial da Granja do Torto.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou nesta segunda-feira que, apesar da crise, o Brasil "pode ainda ter crescimento em 2009". "Mesmo em Davos, os analistas admitiram que o Brasil está em uma situação privilegiada", relatou Mantega ao sair da primeira reunião ministerial do ano, encerrada após cerca de dez horas de duração na residência oficial da Granja do Torto.

Mantega contou que durante o encontro foi feita uma avaliação do estágio atual da crise internacional e das ações do governo brasileiro para combatê-la. "A avaliação é de que a crise econômica mundial se agravou muito nos últimos meses. A crise financeira originada nos países desenvolvidos não foi equacionada. E isso levou a uma desaceleração da economia global", disse.

O ministro ressaltou, contudo, que o próprio Fundo Monetário Internacional (FMI) estima um desempenho melhor para os países em desenvolvimento. "O Brasil está em condições melhores para enfrentar a crise devido às políticas dos últimos anos."

Segundo Mantega, o Brasil não vai seguir a receita dos países desenvolvidos para enfrentar a turbulência. "Eles não têm mais nada para nos ensinar. Vamos seguir a nossa rota para o desenvolvimento e tomaremos medidas para manter a economia funcionando." O ministro, contudo, não fez até o momento nenhum anúncio de medida nova.

EXPORTAÇÕES – Mantega disse que o déficit da balança comercial registrado em janeiro, de US$ 518 milhões, é um retrato da redução da demanda internacional, principalmente pelas commodities (matérias-primas). Ele relatou que, durante a reunião ministerial, comentou que essa queda da demanda em alguns países chegou a 40% – o que, segundo ele, não é o caso do Brasil.

"Não podemos permitir a volta do protecionismo. É melhor que continuemos estimulando o comércio globalizado", afirmou, em entrevista após a reunião. O ministro reafirmou que o País não tomará medidas protecionistas e acrescentou que a ideia é estimular o comércio na América Latina.

Fonte: AE
 

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