Categorias: Economia

Japoneses acabam com a marca Schincariol e criam a Brasil Kirin

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 "O dia 12 de novembro de 2012 é um feliz ano novo para nós". Com essas palavras, Gino Di Dominico anunciou a extinção da marca Schincariol e a criação da Brasil Kirin, nova marca institucional da companhia. Na semana em que a compra da empresa completa um ano, os japoneses da Kirin "sepultaram" a antiga marca, criada em 1939.

 

O presidente da Brasil Kirin anunciou a nova marca institucional na manhã desta segunda-feira a um grupo de 2 mil funcionários, na sede da empresa, em Itu, interior de São Paulo. Outros 8 mil funcionários acompanharam o anúncio, em conferência.

 

Em apresentação à imprensa, Di Dominico confirmou que as 14 marcas do portfólio – como Devassa, Nova Schin, Baden Baden – não sofrerão mudanças. A companhia estuda, inclusive, a implantação de produtos da própria Kirin no Brasil. “Estamos estudando produtos na linha de bebidas alcoólicas e não alcoólicas para os próximos três anos”, diz o executivo.

 

“Vamos, daqui para frente, fortalecer a empresa com foco em marca e no consumidor. Estamos deixando de ser uma companhia industrial e passamos a olhar o mercado”, afirmou Di Dominico.

 

O processo de mudança da marca institucional foi iniciado há seis meses, com suporte da consultoria de branding 2 ½ e da LewLara/TBWA. A companhia inicia a divulgação da nova marca institucional em campanha publicitária a partir do dia 25.

 

Com a mudança, a empresa de bebidas passa a ter três focos centrais: o desenvolvimento de marcas, o envolvimento dos colaboradores e o crescimento da distribuição. Di Dominico afirmou que, atualmente, a empresa está presente em 600 mil pontos de venda, com um potencial para chegar a 1 milhão de pontos.

 

Resultado

 

A operação brasileira representa 5% do faturamento do grupo Kirin no mundo – sendo que o Japão responde por mais de 50% do total. Nos dez primeiros meses do ano, a Brasil Kirin teve crescimento de 12% no faturamento, alcançando participação de mercado de 16,6% em cervejas e de 6,83% em refrigerantes, segundo dados do Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe), da Receita Federal.

 

A companhia espera fechar o ano com geração de caixa de R$ 550 milhões, um crescimento de 80% frente ao registrado no ano passado. “Em um planejamento de médio e longo prazos, esse caixa nos permite ampliar nossos investimentos”, disse o presidente da Brasil Kirin.

 

IG

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