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Importados reduzem participação de carros flex nas vendas

A participação de automóveis e comerciais leves flex nas vendas do setor caiu de 88,3% no primeiro semestre do ano passado para 86,5% no mesmo período de 2010, de acordo com dados divulgados nesta segunda-feira pela Anfavea (associação das montadoras).

Para o presidente da entidade, Cledorvino Belini, o "desequilíbrio" pode ter sido causado pelas importações. A quantidade de veículos trazida do exterior subiu 35% nos primeiros seis meses deste ano.

No mesmo comparativo, os emplacamentos de carros flex cresceram 5,1%, ante uma expansão de 20,8% nos veículos à gasolina e de 29,5% naqueles movidos a diesel.

A maior parte dessas importações é feita por montadoras com fábrica no Brasil que trazem veículos produzidos em suas unidades na Argentina e no México para o mercado nacional. O Brasil tem um acordo comercial com esses países e, por isso, não há incidência de imposto de importação sobre os carros. "Além disso, o real forte facilita a importação."

Apesar de não mostrar preocupação com a elevação das importações, o presidente da Anfavea ressaltou que "o flex é bom para o país, é bom para o meio ambiente".

Belini reiterou a necessidade de elevar as exportações para gerar mais empregos no país. Mesmo com o crescimento de 79,5% nas vendas para o mercado externo no primeiro semestre deste ano ante igual período de 2009, a quantidade (341,2 mil automóveis e comerciais leves) ainda está abaixo do patamar registrado em 2008 (355,1 mil).

Estoques

A Anfavea contabilizou 318.839 veículos, que inclui também caminhões e ônibus, em estoque no mês passado, o que equivale a 36 dias considerando o ritmo atual de vendas. O número é superior ao de maio em quantidade (289.346) e em tempo (34 dias).

Mesmo ultrapassando um mês em projeção de licenciamentos, esse nível, para Belini, "é absolutamente normal para atender o fluxo das lojas, dando mais opções de cor e acessórios para o consumidor".

"Isso mostra que as montadoras estão otimistas com as vendas e as exportações [para os próximos meses]", disse o presidente, preferindo encarar os dados pelo lado positivo.

 

Folha online

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