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Greve dos motoristas de ônibus em João Pessoa entra para o terceiro dia; e Justiça promove audiência de instrução

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Greve dos motoristas de ônibus em João Pessoa entra para o terceiro dia; e Justiça promove audiência de instrução

Ônibus nas garagens e passageiros impacientes à espera das paradas. Sem acordo, a greve dos motoristas de ônibus de João Pessoa em sinal de greve inicia o terceiro dia nesta quarta-feira (29). Com frota reduzida e mobilização dos motoristas de ônibus, a categoria reivindica reajuste salarial e outros benefícios.

Uma audiência de instrução marcada pela Justiça do Trabalho acontece nesta quarta-feira (29), às 14h, com o objetivo de discutir o fim da greve dos motoristas de transporte coletivo em João Pessoa.

A audiência de conciliação entre os sindicatos dos motoristas e o das empresas de ônibus visa buscar uma solução para a greve.

Na primeira audiência de conciliação realizada, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros no Município de João Pessoa (Sintur) propôs um reajuste linear de 5% sobre salário, vale-alimentação e comissão, mantendo o plano de saúde dos trabalhadores. A proposta já havia sido aprovada pelo Conselho Municipal de Transporte.

A decisão foi tomada após uma audiência de conciliação realizada na segunda-feira (27), no Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (TRT-13), que terminou sem acordo entre as partes.

Na última segunda-feira (27) o serviço de ônibus em João Pessoa ficou praticamente indisponível. Já nesta terça-feira (28) pôde-se observar maior quantidade de ônibus nas ruas, atuando ainda nos parâmetros da greve, com redução da frota.

A frota está circulando com pouco mais da metade para atender a demanda. Isso porque uma decisão da desembargadora Herminegilda Leite Machado, presidente do Tribunal Regional do Trabalho, estabeleceu que 60% da frota de ônibus de João Pessoa siga nas ruas durante a greve dos motoristas.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Passageiros e Cargas da Paraíba (Simtro/PB) apresentou uma contraproposta. A categoria reivindica um aumento linear de 6%, uma comissão “batedor” de R$150,00, um vale-alimentação de R$600,00 e a manutenção das demais cláusulas do acordo anterior. Sem consenso entre as partes, a greve continua.

Severino Lopes

PB Agora

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