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Governo aumenta previsão de gastos do PAC em R$ 455 bilhões

O governo federal aumentou em R$ 142 bilhões o montante previsto para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para as obras até 2010. Para o período pós 2010, foram acrescentadas obras que somam 313 bilhões. Com isso, o programa soma agora R$ 1,14 trilhão, R$ 455 bilhões a mais do que o previsto no lançamento, há dois anos.  

O governo federal aumentou em R$ 142 bilhões o montante previsto para o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) para as obras até 2010. Para o período pós 2010, foram acrescentadas obras que somam 313 bilhões. Com isso, o programa soma agora R$ 1,14 trilhão, R$ 455 bilhões a mais do que o previsto no lançamento, há dois anos.

No inicio, a previsão era de gastar R$ 503,9 bilhões entre 2007 e 2010 e R$ 189 bilhões a partir de 2010. Agora, os gastos serão de R$ 646 bilhões e R$ 502 bilhões, respectivamente.

 

O objetivo do governo é estimular a economia do país durante a crise. Entre os principais projetos do novo aporte está o crédito para a Petrobras explorar petróleo na camada do pré-sal.

 

Apesar do acréscimo no investimento, o governo encontra dificuldades em gastar o já aprovado. O programa encerrou 2008 com gastos de R$ 18,7 bilhões dos R$ 33 bilhões comprometidos.

 

Até agora, o governo federal gastou apenas 60,32% do previsto no Orçamento da União para obras do PAC. No ano passado, foram efetivamente pagos R$ 11,4 bilhões por obras do programa, sendo que a dotação era de 18,9 bilhões. O valor empenhado (reservado para pagamento) em 2008 chega a R$ 17 bilhões.

 

Ainda assim, o total gasto é 55% maior do que o de 2007, quando o governo pagou efetivamente R$ 7,3 bilhões. Desde o lançamento do programa, foram pagos R$ 18,7 bilhões e empenhados R$ 33 bilhões.

 

Já o setor privado e as estatais gastaram acima de 85% em 2008. De acordo com o balanço do programa divulgado hoje, no setor de geração e transmissão foram executados R$ 14,4 bilhões, 85% do total previsto. Já o setor de petróleo e gás conseguiu gastar 91% da previsão, chegando a R$ 41,8 bilhões.

 

No acumulado dos dois anos, foram gastos R$ 24,9 bilhões no setor de geração e transmissão (76%) e R$ 72,2 bilhões (83%).

 

Folha Online

 

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