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FMI diz que problema urgente a resolver é o dos bancos

O diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, disse hoje que "o problema a resolver com urgência é o do setor bancário", após a conclusão da reunião dos ministros de Economia do Grupo dos Sete (G7, os países mais desenvolvidos), realizada em Roma.

 

Sobre a possibilidade de criar um "bad bank" (banco para comprar os ativos "podres" não líquidos de muitas entidades) impulsionada pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que "essa é a solução mais simples entre as diversas soluções técnicas".

 

"É necessário iniciar um sistema financeiro que funcione, certamente não para salvar os acionistas (…), mas porque a economia moderna precisa de um sistema financeiro que funcione".

 

Strauss-Khan acrescentou que "é preciso limpar os balanços dos bancos" e, quanto aos que não são viáveis, "temos que ser capazes de comprá-los ou fechá-los".

 

O secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, afirmou que os EUA estão dispostos a "colaborar com nossos colegas do G7 e do G20 para construir, em consenso, reformas adaptadas aos problemas surgidos pela crise".

 

Europa

 

Para o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Jean-Claude Trichet, o primeiro trimestre deste ano "continuará sendo negativo para o crescimento da eurozona".

 

O presidente do BCE afirmou que já está tomando "medidas não convencionais em política monetária", mas garantiu que não tomou "nenhuma decisão ainda" a respeito.

 

Os ministros da Economia do G7 estão de acordo em reformar o FMI, segundo o comunicado final da reunião de hoje realizada em Roma.

 

"Estamos de acordo em que um FMI reformado, reforçado com recursos adicionais, é crucial para responder com eficácia e flexibilidade à crise atual", afirmou.

 

Os ministros de Economia dos países do G7, que iniciaram ontem à noite as reuniões, com um jantar de trabalho, fecharam hoje as jornadas de trabalho com um documento final.

 

O documento acrescenta que "a forte recessão já se traduziu em uma significativa perda de postos de trabalho e durará todo 2009".

 

EFE

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