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Empresa de novo corregedor não pagou empréstimo ao BB

Mesmo mergulhada em dívidas e à beira da falência, a empresa de vigilância do novo corregedor da Câmara, deputado Edmar Moreira (DEM-MG), conseguiu um empréstimo de R$ 1,9 milhão no Banco do Brasil em setembro de 2006, informa nesta sexta-feira reportagem de Marta Salomon, Alan Gripp e Fernanda Odilla, publicada pela Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).  

Mesmo mergulhada em dívidas e à beira da falência, a empresa de vigilância do novo corregedor da Câmara, deputado Edmar Moreira (DEM-MG), conseguiu um empréstimo de R$ 1,9 milhão no Banco do Brasil em setembro de 2006, informa nesta sexta-feira reportagem de Marta Salomon, Alan Gripp e Fernanda Odilla, publicada pela Folha (íntegra somente para assinantes do jornal ou do UOL).
 

Segundo a reportagem, dias depois, a F. Moreira Empresa de Segurança e Vigilância doou R$ 72 mil para as campanhas à reeleição do congressista e de seu filho, o deputado estadual Leonardo Moreira (DEM-MG). O empréstimo não foi pago e a empresa é executada judicialmente na 21ª Vara Cível de São Paulo.

 

A Folha informa que não é só o Banco do Brasil que afirma ser vítima de calote do novo corregedor da Câmara. A F. Moreira é alvo de 123 protestos em cartórios de São Paulo, que cobram um valor total de R$ 551 mil.

 

Além disso, a empresa é alvo de inquérito aberto no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o congressista. Ele é acusado de descontar o INSS de seus empregados e não repassar o dinheiro à Previdência. A dívida cobrada em apenas um processo supera R$ 1 milhão.

 

Outro lado

A reportagem enviou perguntas específicas sobre as empresas à assessoria de Edmar, que não respondeu. Leonardo Moreira, herdeiro do castelo construído pelo pai no interior de Minas, confirmou ontem que, endividadas, as empresas da família encerraram suas as atividades entre 2006 e 2007.

 

Contou ainda que elas contraíram empréstimos em diferentes instituições financeiras enquanto agonizavam. "Somos vítimas do mal que sofre a maioria dos empresários: negócios que não dão certo. O ramo de segurança ficou competitivo demais, com excesso de empresas pouco qualificadas."

 

folha online

 

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