Economize nas compras em sites internacionais
Fazer compras pela internet é algo cada vez mais corriqueiro no Brasil. E não apenas em sites brasileiros. Os preços bem mais em conta de sites internacionais atraem pessoas para encherem suas sacolas no exterior sem sair do país.
De acordo com dados da Tray, empresa de serviços e consultoria do setor, em quatro anos o volume de consumidores virtuais quadruplicou no Brasil – passou de menos de 6 milhões em 2006 para mais de 23 milhões em 2010.
No entanto, os preços baixos não devem ser os únicos fatores considerados na hora da compra – mesmo porque o valor do produto quase nunca será o preço final que você vai pagar.
Primeiro, é preciso fazer a conversão, pois a grande maioria dos sites mostra os valores em dólares. Além disso, há o preço do frete e os impostos. Mas como a Receita Federal faz triagem das encomendas que chegam ao país por amostragem, não necessariamente seu pacote será retido na alfândega.
Muita gente acaba não pagando o valor devido, mas isso é uma infração. “A Receita pode até não fazer nada, mas ela sabe que você está importando sem pagar imposto”, avisa Roberto Kanter, professor de varejo da FGV (Fundação Getúlio Vargas).
As taxas variam de 60% a 150% do valor total da compra (o que significa a soma do valor do produto mais o frete). (Alguns produtos, como livros, não são tributados. Veja o regulamento da Receita Federal.)
Portanto, faça as contas, porque em alguns casos, mesmo com os impostos, as compras lá fora saem mais barato do que aqui.
No entanto, prepare a paciência, pois as entregas vindas do exterior costumam demorar bem mais. O prazo mínimo costuma ser de 10 dias úteis, sendo que em épocas como o Natal pode chegar a um mês . Mas há casos em que os pedidos demoram até três meses para chegar.
Há ainda o risco do pedido nunca chegar. Nesse caso, não há como se defender, segundo Kanter, pois não é possível acionar serviços de proteção ao consumidor, como o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) ou Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor).
De acordo com a advogada do Idec Mariana Alves, se a empresa não atuar no Brasil, as regras válidas para as relações de consumo são determinadas pelo país de origem do fornecedor, o que pode gerar uma grande dor de cabeça. Além disso, em geral, as lojas não se responsabilizam caso o pedido não chegue. Mesmo porque muitas vezes o problema é aqui nos Correios.
Uma opção é optar pelo rastreamento do produto. Fretes mais baratos não têm como ser rastreados, e se o pedido for perdido no caminho, fica por lá. Fretes que incluem taxa de rastramento são mais garantidos, mas cobram seu preço por isso.
Segurança
Para não correr risco de ficar sem o produto ou cair em algum golpe, é muito importante verificar quão seguro é o site. Segundo Kanter, as mesmas regras que valem para sites no Brasil valem para o exterior.
Verifique se há meios de entrar em contato com a loja, seja por e-mail ou telefone, caso ocorra algum problema. “Mandar e-mail com uma pergunta e receber a resposta é um bom indicativo de que a comunicação funciona”, diz Kanter.
A advogada Patrícia Peck Pinheiro, especialista em direito digital, também aconselha a fazer pesquisas sobre a loja escolhida. Avaliações de outros compradores no próprio site ou referências em outros lugares são um bom indicativo da reputação da loja virtual.
“Além disso, valem os mesmos cuidados utilizados para compras por aqui, como observar se o endereço do site está correto, se existe o cadeado que atesta a segurança nas transações, observar Termos de Uso e checar formas de contato além da oferecida pelo site por e-mail ou formulário”, diz a advogada.
Para fazer compras online em lojas virtuais estrangeiras:
– Tenha um cartão de crédito internacional
– Informe-se se a loja virtual entrega no Brasil
– Consulte se o site é seguro; avalie indicações e recomendações sobre a loja
– Verifique se o meio de pagamento do site é seguro, para evitar problemas com seus dados pessoais
– Procure saber se há meios de entrar em contato com a loja caso ocorra algum problema, seja por e-mail ou telefone
– Descubra se a empresa tem representantes no Brasil, pois ficará mais fácil para reclamar de possíveis defeitos no produto
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