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Economistas preveem crescimento de 0,01% do PIB e inflação abaixo da meta em 2009

Os economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram a previsão de crescimento da economia brasileira neste ano de 0,59% para 0,01%, de acordo com a pesquisa semanal Focus, do Banco Central.

Essa é a segunda revisão da estimativa realizada após a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país) do quarto trimestre do ano passado, que teve uma queda de 3,6% em relação ao trimestre anterior. Há quatro semanas, a previsão estava em 1,5%.

Na semana passada, o próprio governo revisou sua meta de 3,5% para 2%, ao divulgar os novos números do Orçamento, que incluíram também uma queda de R$ 48 bilhões nas receitas.

A pesquisa também mostra uma piora na previsão para o desempenho da indústria neste ano, de -1,59% para -2%.

Inflação na meta e juros

Com a desaceleração da economia, os economistas também passaram a apostar que a inflação ficará abaixo da meta de 4,5% para 2009. A expectativa para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que serve como meta para o BC, caiu de 4,52% para 4,42%.

Também cresceu a estimativa para a queda dos juros. De acordo com a pesquisa, a taxa básica de juros (Selic) deve cair para 9,25% ao ano até o final de 2009. A previsão anterior era de um corte para 9,75% ao ano.

Há duas semanas, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) reduziu a taxa básica de juros de 12,75% para os atuais 11,25% ao ano.

A redução nas previsões para inflação e juros foi influenciada pela divulgação da ata do Copom na semana passada. No texto, o BC indica que já trabalha com uma expectativa de inflação abaixo da meta para esse ano, o que dará um "espaço adicional" para o corte dos juros.

Outros indicadores

Em relação a outros índices de inflação, a expectativa do mercado para o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) caiu de 3,69% para 3,18%; o IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) passou de 3,45% para 3,17%. O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômica), de 4,35% para 4,30%.

A previsão para o dólar no fim deste ano ficou em R$ 2,30. Para o saldo da balança comercial, passou de US$ 13 bilhões para US$ 13,02 bilhões.

A expectativa para o déficit em conta corrente neste ano subiu de US$ 24,50 bilhões para US$ 24,70 bilhões. A estimativa de investimentos estrangeiros diretos ficou em US$ 22 bilhões. A previsão para a relação dívida/PIB passou de 36,4% para 36,5%.

 

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