O dólar voltou a fechar acima de R$ 4 nesta segunda-feira (29), após ter encerrado a última semana cotado a R$ 3,9757, em meio a um quadro de aversão a risco nas praças internacionais, além de preocupações com a possibilidade de novos rebaixamentos da classificação de risco do Brasil.
O dólar encerrou a segunda-feira vendido a R$ 4,1095, em alta de 3,37%, depois de duas quedas diárias seguidas, na maior alta desde 21 de setembro de 2011 (+3,75%).
Já a Bovespa encerrou em queda pelo 7º dia, no menor nível em mais de 6 anos. O principal indicador da bolsa recuou 1,95%, aos 43.887 pontos.
O dólar ampliou o avanço na reta final do pregão após o diretor-geral da Fitch para o Brasil, Rafael Guedes, repetir que a perspectiva negativa atribuída à nota de crédito do país significa que a agência vê chance de mais de 50% de rebaixar o país nos próximos 12 a 18 meses, desta a Reuters.
No entanto, Guedes também sinalizou que a agência não deve retirar do Brasil o selo de bom pagador quando tomar sua decisão sobre a nota ao afirmar que, “historicamente”, a Fitch não corta rating em dois degraus, o que seria necessário para retirar o grau de investimento. Atualmente, o Brasil está com a nota BBB na escala da agência.
G1
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