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Dólar ignora ação do BC, fecha em queda e renova mínima em 7 meses

O dólar comercial inverteu o movimento do início dos negócios e confirmou nova queda perante o real nesta segunda-feira (11), por conta de um ingresso de recursos de investidores estrangeiros no mercado doméstico.

Apesar de um leilão de compra de dólares realizado pelo Banco Central no mercado à vista durante esta tarde, as cotações permaneceram em baixa. O dólar encerrou o dia em baixa de 0,43%, cotada a R$ 2,059 para venda, ainda no menor nível de fechamento desde meados de outubro.

 

O dólar caiu também apesar da queda nas bolsas, tanto no Brasil quanto nos EUA. No mercado de câmbio doméstico, de acordo com os últimos dados disponibilizados pela BM&F, o volume de dólar negociado no segmento à vista girava em torno de US$ 1,3 bilhão.

 

Descolada do exterior

O movimento interno do dólar descolou também do exterior. Frente a uma cesta com as principais moedas globais, a moeda norte-americana tinha leve alta de 0,3% no final da tarde.

Desde 2 de março, quando fechou a R$ 2,443 para a venda, cotação máxima do ano, o dólar já acumula queda de 15,7%.

"As condições da nossa economia, principalmente as de investimento externo, fazem com que continue havendo entrada de recursos (…) no país", avaliou o gerente de câmbio de um banco nacional que preferiu não se identificar.

 

Ele citou como exemplo a entrada de recusos de estrangeiros na bolsa paulista. Só nos primeiros seis dias de maio, foram R$ 2,9 bilhões.

 

Mais leilões

Ele acredita ainda que, caso a trajetória de queda do dólar permaneça, é provável que o Banco Central volte a realizar mais leilões de compra no mercado à vista, considerando que o BC procura manter o equilíbrio das taxas de câmbio para que exportadores não se sintam prejudicados.

Em outro sinal da fraqueza da moeda norte-americana no mercado doméstico, segundo os dados mais recentes da BM&F, a posição comprada de investidores estrangeiros – que, na prática, revela uma aposta na alta do dólar- caiu para US$ 1,9 bilhão.

 

Trata-se do menor nível desde 9 de setembro de 2008, mês em que a crise global se aprofundou. Em março deste ano, essa posição alcançou o pico de US$ 14,3 bilhões.

 

 

G1

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