Dólar cai para R$ 5,36 após declarações de Lula e de ministros

PUBLICIDADE

Em um dia de alívio no mercado financeiro, o dólar caiu para abaixo de R$ 5,40 após declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dos ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, sobre o comprometimento com o ajuste fiscal. O clima positivo, no entanto, não se estendeu à Bolsa de Valores (B3), que caiu pela segunda vez consecutiva e permanece no menor nível em sete meses.

O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,367, com queda de R$ 0,04 (-0,73%). A cotação operou próxima da estabilidade durante a manhã, mas recuou após as 11h15, quando Haddad e Tebet deram entrevista em que se comprometeram a apresentar um plano de revisão de gastos públicos.

Durante a tarde, a cotação continuou a cair, até se consolidar no nível de R$ 5,36 na hora final de negociação. A divisa acumula alta de 2,25% em junho e de 10,59% em 2024.
O mercado de ações teve um dia mais volátil. O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 119.777 pontos, com leve queda de 0,13%. O indicador oscilou bastante, chegando a cair 0,64% às 12h16, recuperou-se durante a tarde, chegando a operar acima dos 120 mil pontos, mas não manteve o patamar.

Nos últimos dias, o mercado financeiro enfrentou turbulências internas e externas. No plano internacional, os investidores ainda digerem o comunicado do Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano), que apontou que a autoridade monetária da maior economia do planeta só fará um corte de 0,25 ponto percentual nos juros neste ano. Parte do mercado ainda acreditava na possibilidade de duas reduções em 2024.

No entanto, os fatores internos têm pesado mais nos últimos dias. Após a devolução pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, da medida provisória que limita as compensações do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), o mercado financeiro passou a pressionar por uma agenda de corte de gastos.

Antes da entrevista de Haddad e de Tebet, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva expressou apoio à equipe econômica. Em viagem para a Suíça, o presidente reiterou que não haverá impacto sobre as contas públicas, porque uma liminar do Supremo Tribunal Federal determinou a reoneração da folha de pagamento a 17 setores da economia e a pequenos municípios, caso o governo e o Congresso não cheguem a um acordo para compensar o benefício.

Redação com Agência Brasil

PUBLICIDADE

Últimas notícias

Último final de semana de 2025 tem todas as praias da Paraíba 100% liberadas para banho

A Paraíba encerra o ano de 2025 com uma boa notícia para moradores e turistas:…

28 de dezembro de 2025

Morre Brigitte Bardot, lenda do cinema francês e ícone de beleza, aos 91

Brigitte Bardot, lenda do cinema francês, morreu aos 91 anos. A estrela enfrentava graves problemas…

28 de dezembro de 2025

Bolsonaro volta a centro cirúrgico para tratamento de soluços, diz Michelle

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro postou neste sábado (27) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou…

28 de dezembro de 2025

Queiroga e Efraim confirmam nome de Walber Virgolino para disputar Prefeitura de Cabedelo

O presidente do PL na Paraíba e pré-candidato ao Senado, Marcelo Queiroga, confirmou, na noite…

28 de dezembro de 2025

Governo Federal libera saque-aniversário do FGTS a partir desta segunda

A Caixa Econômica Federal inicia na próxima segunda-feira (29), o pagamento dos valores do FGTS que estavam bloqueados para…

28 de dezembro de 2025

Hugo Motta defende debate ‘sem ideologia’ sobre fim da escala 6×1 em 2026 e pauta deve avançar no Congresso

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), afirmou que pretende conduzir, em 2026,…

28 de dezembro de 2025